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8 de agosto de 2017

CUIDADO COM O QUE VOCÊ COME

No fim de 2016, a Anvisa liberou um estudo no qual explica e mostra a contaminação dos alimentos mais comuns das mesas brasileiras por uso de agrotóxicos. Existe uma legislação que permite o uso de certas substâncias até determinadas quantidades, mas, de acordo com a publicação, cerca de ⅓ do que consumimos apresentam níveis acima do aceitável.

Foram mais de 12 mil amostras de 25 tipos de alimentos de origem vegetal produzidos no período de 2013 a 2015. A escolha dessa amostragem seguiu a popularidade da mesma na mesa dos brasileiros. O relatório do Programa de Análise de Resíduos Agrotóxicos em Alimentos (Para) serve de base para que o órgão possa tomar providências.

Os alimentos que com maior porcentagem de amostras insatisfatórias

Apesar de não colocar quais são os tipos de cada um, é bom ficar de olho e, quando possível, preferir pelo uso de alimentos orgânicos.

1. Abobrinha (77,7%)
Dos 25 alimentos analisados, a abobrinha foi a que teve a pior taxa de amostras insatisfatórias.

2. Uva (74,5%)
Em seguida, o segundo pior resultado das amostras foi das uvas, ainda que não tenha sido especificado o tipo.

3. Pimentão (74%)
7 em cada 10 pimentões são inadequados para consumo.

4. Morango (72,6%)
Tradicional fruta associada a agrotóxicos, mais de 70% da amostra estava inapropriada.

5. Goiaba (45,5%)
Quase metade das amostras ou são insatisfatórias ou contêm maior concentração de substâncias do que as permitidas.

6. Alface (36,4%)
As folhas de alface são uma das maiores prejudicadas quando se trata do uso de agrotóxicos, com alta concentração.

7. Cenoura (35,5%)
A cenoura, bastante presente em quase todas as saladas das mesas brasileiras, teve uma parcela considerável do lote reprovado.

8. Couve (34,2%)
Seguida pela couve, que é amplamente utilizada no preparo de saladas e sucos.

9. Tomate (32%)
Quase um terço das mostras de tomate estavam com excesso de agrotóxicos.

10. Pepino (29,7%)
Outro legume muito comum das saladas brasileiras, o pepino, passou com 29,7% das amostras irregulares.

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