A companhia aérea boliviana Lamia anunciou nesta quarta-feira que iniciará os trâmites perante sua seguradora para indenizar os sobreviventes e familiares dos mortos na queda do avião que transportava a delegação da Chapecoense no último dia 28 de novembro na Colômbia.
O montante da indenização para cada vítima é de US$ 165 mil, segundo o estabelecido no Convênio Internacional sobre Aviação Civil, afirmou à Agência Efe por telefone de Santa Cruz o advogado da Lamia, Nestor Higa. As solicitações de indenização devem ser efetuadas nos escritórios da Lamia em Santa Cruz juntando os documentos que correspondam segundo o caso (falecidos ou feridos), acrescentou.
O advogado disse que no caso das vítimas de nacionalidade brasileira se requer a "declarativa de herdeiros e atestado de óbito" traduzidos ao castelhano e legalizados no consulado boliviano no Brasil.
Segundo Higa, a linha aérea já estabeleceu contato com a empresa seguradora, mas para continuar com o trâmite, primeiro deverá tramitar perante a procuradoria boliviana a devolução de certos documentos que foram confiscados pelos investigadores durante a operação de busca e apreensão nos escritórios da Lamia na semana passada.
O advogado também pediu que o Ministério Público estorve os lacres de segurança que colocou nos escritórios da companhia aérea para que os funcionários possam atender estes requerimentos.
O avião da Lamia, no qual viajavam jogadores e dirigentes do Chapecoense, além de jornalistas e tripulantes, caiu no dia 28 denovembro perto da cidade colombiana de Medellín supostamente após ficar sem combustível.
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