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25 de outubro de 2016

TEMER MARCA REUNIÃO ENTRE CHEFES DE TODOS OS PODERES

O governo do presidente Michel Temer reconheceu que o Brasil vive uma crise institucional sem precedentes.

Prova disso é que, para tentar contorná-la, marcou uma reunião para esta quarta-feira, às 11h, no Palácio do Planalto, com os chefes de todos os poderes: ele próprio, assim como os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia.

A gota d´água foi a Operação Métis, da Polícia Federal, deflagrada pela Polícia Federal, com autorização do juiz Vallisney Souza, de Brasília. Nela, quatro policiais legislativos foram presos, acusados de fazer varreduras para sabotar a Lava Jato.

Renan viu na operação uma agressão ao Poder Legislativo, no que contou com o apoio de Rodrigo Maia, do ministro Gilmar Mendes e do ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil. Mais do que isso, ele pediu a cabeça do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a quem chamou de "chefete de polícia", e criticou o magistrado Vallisney, a quem chamou de "um juizeco" de primeira instância.

Carmen Lúcia, no entanto, saiu em defesa do Judiciário, contando com apoio de associações de magistrados e procuradores. Nesta quarta, os quatro poderão posar sorridentes, mas a crise institucional brasileira começou bem antes, quando todos os poderes se uniram para levar adiante um golpe parlamentar.

a ministra Cármen Lúcia não deverá participar da reunião proposta pelo presidente Michel Temer "Ela vai se encontrar com o Renan sim, mas na reunião geral de sexta, com Alexandre de Moraes e o comando da PF, sobre a questão de segurança pública, que terá também Temer, Rodrigo Maia, Jungmann, Serra e OAB."

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