A prisão aconteceu quando os policiais cumpriam mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal no interesse de um inquérito que apura furto de encomenda praticado contra os Correios e cuja suspeita, recai sobre o técnico.
Durante a busca realizada na residência do acusado, foram encontrados 46 aparelhos celulares, os quais, embora ficasse comprovado posteriormente não ter relação direta com a investigação (furto dos Correios), estavam sem nota fiscal ou qualquer comprovação de procedência. Além disso, os policiais encontraram, duas cédulas de identidade com foto do acusado e dados distintos, diversos cartões de credito e comprovantes de movimentação bancária.
Quando da sua autuação na sede da PF, o suspeito alegou em sua defesa durante o interrogatório que “comercializava aparelhos” e utilizava documento falso desde 2013 porque tinha o “nome sujo na praça”.
O acusado possui antecedentes criminais. Em 2010, ele foi preso na ‘Operação Clone’ da Polícia Civil no RN e, condenado por estelionato, atualmente cumpre pena no regime semiaberto na penitenciária João Chaves, em Natal, mas declarou que há dois meses não dorme na prisão.
O preso se encontra custodiado na Superintendência da Polícia Federal, à disposição da Justiça, onde aguarda ser transferido nas próximas horas para o Sistema Prisional do Estado.
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