A Câmara e o Senado custarão mais de R$ 8,7 bilhões, em 2014, mas trabalham tão pouco que deveriam indenizar os contribuintes que os sustentam: os dias de fato trabalhados nas duas casas não chegarão à metade dos 365 dias do ano em razão dos recessos, oficiais ou “brancos”, Copa e eleições.
Os políticos não aparecem para trabalhar, mas recebem os salários de R$ 26.723,13 rigorosamente em dia. A Constituição de 1988 prevê perda do mandato quem faltar a um terço das sessões. Mas, no Congresso, os presidentes fecham os olhos.
parlamentares definem quando há sessão, mas eles adequam o calendário institucional à conveniência pessoal, sem cerimônia. Após o recesso do meio do ano, os parlamentares “trabalharam” dois dias em agosto, outros dois em setembro. Agora, só em outubro.
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