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23 de setembro de 2014

APÓS SEMEAR CONTRADIÇÃO, MARINA COLHE DECLÍNIO

Mais que nas pesquisas, está na política o grande problema da candidata Marina Silva a 13 dias das urnas de 5 de outubro. Do Datafolha ao Ibope, confirmados nesta terça-feira 23 pelo levantamento do CNT/MDA, a candidata do PSB é, na prática, a única que vai perdendo preferências e simpatias na fase central da eleição. E em doses alopáticas. Com rejeição em alta, de acordo com todos os levantamentos, e quedas acentuadas nas intenções de voto, a cada divulgação, Marina agora está em busca da humildade perdida. Ontem, pediu "orações" ao público, evitando enfrentar os temas objetivos que têm surgido no curso da campanha. O movimento de recorrer à fé faz parte da tática definida por seu comando de campanha, que pretende preservar a candidata do confronto de ideias à espera da chegada do segundo turno.

No novo quadro, desenhado pela queda de nada menos que 6 pontos percentuais da candidata do PSB na pesquisa CNT/MDA divulgada hoje, Marina está muito mais próxima de uma briga na reta final com Aécio Neves, do PSDB, por uma vaga no segundo turno, do que acossar a presidente Dilma Rousseff em sua posição de liderança na corrida. Neste sentido, a fotografia revelada pelo levantamento apontou, pela primeira vez, a ultrapassagem de Dilma, em apenas um ponto, mas ultrapassagem, na simulação de segundo turno. É de se lembrar que, pouco mais de vinte dias atrás, a ex-ministra aparecia no Datafolha com dez pontos de frente sobre a candidata à reeleição na fase final da disputa.

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