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29 de março de 2014

REVISTA VEJA DESTE FIM DE SEMANA, IRONIZA A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF

Revista ironiza o fato de a Bovespa ter subido no mesmo dia em que uma pesquisa Ibope apontou queda nos índices de aprovação à presidente; para a revista, a despeito do pleno emprego e de mais de US$ 350 bilhões em reservas internacionais, a presidente Dilma ainda precisa mostrar aos investidores que é confiável; será que precisa mesmo?

A edição de Veja deste fim de semana, mais uma vez, ironiza a presidente Dilma Rousseff. Na capa, como numa gangorra, enquanto ela desce, as ações das estatais, especialmente da Petrobras, disparam. Segundo a revista, Dílma é o símbolo da desconfiança, enquanto os opositores Aécio Neves e Eduardo Campos representam a esperança.

Na reportagem "A Petrobras desceu a rampa", de Robson Bonin e Malu Gaspar, a revista afirma que a empresa "se tornou símbolo da má gestão da presidente". No texto, a torcida pela oposição. "Aécio Neves nunca teve tanta visibilidade eleitoral como agora, momento em que articula a CPI da Petrobras. O rebaixamento da nota de crédito do Brasil e os descalabros da Petrobras animaram Eduardo Campos", diz ele. Eduardo teria dito até que vai ganhar as eleições – "e se Dilma continuar ajudando, no primeiro turno".

No editorial de Eurípedes Alcântara, Veja chega ao disparate de cobrar da presidente Dilma Rousseff, que governa um país em pleno emprego e com mais de US$ 350 bilhões em reservas, uma nova Carta ao Povo Brasileiro, como o ex-presidente Lula fez em 2002. "A hostilidade ao mercado inibe investimentos, empobrece o país e diminui a oferta de empregos de qualidade", diz o editorialista, que parece desconhecer que a taxa de desemprego de fevereiro passado, de 5,1%, foi a menor da história.

"Em se mantendo esse humor, não é improvável que Dilma se veja na contingência de divulgar sua Carta ao Povo Brasileiro. Desta vez, não com o objetivo de reafirmar a continuidade, mas para se comprometer com a mudança radical de rumo na sua política econômica", diz a revista. Nesta semana que passou, Guido Mantega se tornou o mais longevo ministro da Fazenda da história democrática do País. Ao que tudo indica, ainda vai longe. 

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