Eduardo Farias, presidente do Grupo Farias e dono da usina Vale Verde, em Baía Formosa, veio de São Paulo esta semana para sobrevoar o canavial. O empresário ficou perplexo com o que viu lá de cima. Passei o dia sobrevoando a área. Estamos na região há 40 anos. Nunca vivenciamos algo parecido. A situação, segundo Renato Lima, da Asplan, é generalizada. O volume de cana moída pelo estado, considerando as quatro usinas e destilarias do RN, caiu de 3,5 milhões de toneladas para 2,2 milhões de toneladas na última safra, em média.
Eduardo reforçou a irrigação na sua propriedade. Hoje, 12 mil dos 25 mil hectares são irrigados. Ainda assim, aflige-se. A cana continua morrendo, mesmo onde há irrigação. O trabalhador canavieiro Sérgio Lira da Silva, 48, que trabalha na usina há mais de duas décadas, olha para o canavial seco e chora.
Com informações deMagnus Nascimento
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