No início da semana, em uma visível desarticulação política, a presidente Dilma Rousseff trocou os líderes do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), surpreendendo a base e, em consequência, paralisando as votações importantes.
Na manhã desta quinta-feira, 15, o plenário aprovou três projetos de lei do Judiciário, criando Varas do Trabalho, e três projetos relacionais a acordos internacionais. As propostas tinham acordo para votação.
Na noite da quarta-feira, na primeira sessão após a troca de comando na liderança do governo, os deputados aprovaram a medida provisória (MP 550) concedendo uma linha de crédito destinada à aquisição de produtos de tecnologia de assistência para pessoas com deficiência. Houve acordo entre os partidos para a votação.
O mais novo episódio envolve o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Rebelo divulgou uma nota em que contesta a orientação de Ideli e de Gleisi transmitidas aos líderes da base, na tarde de ontem, a respeito do artigo que permite a venda de cerveja durante os jogos.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), admitiu na manhã desta quinta que a divergência poderá levar a mais um adiamento da votação do projeto de Lei Geral da Copa, previsto para a próxima semana.
"Não é ruim ter mais uma semana para discussão, para debate e até para que o governo possa escolher qual o melhor caminho que ele entende para a votação", afirmou Maia. "O que eu ouvi, de ontem até hoje, foi uma grande confusão em relação a esta matéria.
Inclusive, há temas que foram assinados pelo governo, compromissos que foram assumidos com a Fifa", disse
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