Bruno de Ogum
A Polícia Civil em Apodi acredita que ele tenha enganado cerca de 70 pessoas. O número de vítimas do falso curandeiro pode ser ainda maior, se for levado em consideração vítimas de outras cidades.
A decisão judicial que recoloca o suspeito em liberdade provocou uma reação contrária por parte dos policiais que investigaram o crime e fizeram a sua prisão. O delegado Renato Oliveira, responsável pelo inquérito, mostrou-se decepcionado com a medida judicial.
"Um cara que enganou meio mundo de gente está na rua. É complicado de entender certas decisões. A gente já sabia que ele iria voltar em poucos dias para a rua por não ter antecedentes criminais e outros fatores previstos na Lei", comenta o delegado, lembrando que a prisão do falso curandeiro durou menos de 48 horas.
A liberdade de Iranilson Santos da Nóbrega, que se identificava como "Guardião de Ogum", não vai afetar a investigação, segundo o delegado.
"A investigação não será prejudicada, mas eu acho muito difícil encontrá-lo novamente.
A gente teve informação que ele vai para uma região longe daqui. Mesmo assim, vou fazer o inquérito e no término pedir a prisão dele", avalia Renato.
Ele explica que vai continuar ouvindo vítimas e concluir o processo dentro de 30 dias, como é previsto na legislação.
De acordo com as investigações, os golpes aplicados por ele podem chegar a casa dos R$ 100 mil. Cada vítima pagava aproximadamente R$ 600,00.
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