Nome apoiado pelo atual procurador geral da República, Rodrigo Janot, Flávio Dino atua como vice-procurador-geral eleitoral. Além de precisar angariar o apoio interno, o maior desafio do vice-procurador-geral eleitoral é nas duas fases subsequentes do que chama de “triatlo”: a indicação do presidente da República e a aprovação do nome pelo Senado. O subprocurador é irmão do governador Flávio Dino (PC do B), opositor do PMDB de José Sarney no Maranhão.
Mario Bonsaglia-Concorreu com Janot em 2015, quando o procurador-geral foi reconduzido. Na época, o grupo ligado a Janot pretendia que ele fosse reeleito por “aclamação”, sem a formação da lista tríplice, mas os demais candidatos rejeitaram a proposta. Nas urnas, Janot obteve 799 votos, seguido de Bonsaglia, com 462. Costuma ser bem votado em eleições internas e pretende se apresentar como um candidato independente.
Ela Wiecko-ex-vice-procuradora-geral da República, deve enfrentar a mesma dificuldade de Nicolao. Com respaldo de parte considerável da carreira, Ela apareceu em vídeo no qual é realizado um ato contra Temer. Ela agrega um eleitorado crítico ao excessivo foco do MPF no combate à corrupção e defende que a instituição também preste atenção em outras áreas.
Raquel Dodge- Raquel também concorreu em 2015 pelo cargo de procurador-geral da República. Chegou a antagonizar com o procurador-geral da República durante debate no Conselho Superior do MPF ao apresentar uma proposta que poderia limitar o grupo de trabalho de Janot. Em entrevista ao Estado, afirmou que 'equipe será convidada a permanecer e será ampliada, porque novos fatos foram revelados e necessitam de uma atuação célere'.
Carlos Frederico Santos- Em 2015, Fred, como o subprocurador é chamado internamente, foi um dos maiores opositores à postura de Janot na função de PGR. Na disputa deste ano, deve manter o tom crítico a atos da administração atua. Para o subprocurador, a atuação da PGR “não tem se demonstrado eficaz” e será necessário uma “mudança na forma de agir, visando a resultados concretos”, uma vez que “divulgar listas não significa condenação dos investigados."
Sandra Cureau- Nas eleições de 2010, como vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra ficou conhecida por postura dura nas representações feitas aos candidatos e críticas a Dilma e Lula. Também entre o grupo que faz oposição a Janot, criticou a concessão de imunidade penal a determinados investigados. “Pessoas que confessam crimes de grande magnitude devem ser punidas", disse ao Estado.
Franklin da Costa- Está no grupo dos que apresentam críticas moderadas à gestão de Janot. Afirmou, em entrevista ao Estado, que a área prioritária de sua gestão continuaria sendo a corrupção e rechaçou uma possível rescisão de acordos de colaboração. Elogiou o trabalho da PGR e a escolha do atual procurador-geral de quem iria atuar no seu gabinete.
Eitel Santiago- É considerado um dos concorrentes que fazem oposição a Janot. Sobre acordos de colaboração premiada e concessão de imunidade penal aos delatores, Eitel admitiu ao Estado que, se for escolhido novo PGR, pode examinar esse tema e "até pedir a retratação de algum acordo". Sobre a operação Lava Jato, disse que as equipes que estiverem trabalhando bem serão mantidas, mas que, se for necessário, fará "mudanças para fortalecer o combate à corrupção."
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