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1 de março de 2017

APÓS 33 ANOS, PORTELA VENCE O CARNAVAL DO RIO

Em ano marcado por graves acidentes no Sambódromo do Rio de Janeiro, que deixaram ao menos 32 pessoas feridas, a Portela sagrou-se campeã pela 22ª vez. A escola de samba não vencia desde 1984.

Sob o comando de Paulo Barros, a Portela falou em seu enredo sobre rios. O título fez referência a um dos grandes nomes da escola, Paulinho da Viola, com o lema “Foi um rio que passou em minha vida e meu coração se deixou levar”, versos de uma de suas mais conhecidas canções. Além disso, abordou as civilizações que iniciaram seus processos de organização social ao leito de rios e também fez referência à tragédia na barragem da Samarco com o carro alegórico “Um Rio que Era Doce”.

A Liga e presidentes de escolas decidiram nesta quarta-feira (1º) que nenhuma do Grupo Especial seria rebaixada este ano. Muito criticada por não ter interrompido os desfiles no momento do acidente, o que teria prejudicado o trabalho de socorro aos feridos, a Liesa recebeu vaias no Sambódromo, quando o presidente Jorge Castanheira anunciou a decisão. No próximo ano, portanto, 13 escolas disputarão o Grupo Especial as 12 atuais e uma que subirá do Grupo de Acesso.

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