O cargo de ministro do Esporte no dia da abertura dos Jogos Olímpicos Rio-2016, em 5 de agosto, no Maracanã, virou uma disputa política entre o PMDB fluminense e o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves.
O evento internacional, no entanto, é apenas um exemplo da disputa acirrada pelas cadeiras ainda disponíveis na Esplanada em um eventual governo comandado por Michel Temer.
Além das Olimpíadas, as pastas de Transportes, Saúde e Educação fazem parte da lista das mais cobiçadas por aliados do peemedebista. Embora deva ser indicado para retornar ao Ministério do Turismo, Henrique Alves, um dos nomes fortes de Temer, sempre defendeu a fusão da pasta com o Esporte de olho no comando das Olimpíadas. Já o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o ex-governador do estado Sérgio Cabral defendem a indicação de Marco Antônio Cabral, secretário Estadual de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro.
Maior diretório do PMDB no país, que comanda a prefeitura da capital, com Paes e o governo estadual, apesar da licença médica de Luiz Fernando Pezão, a ala fluminense peemedebista reclama que está sub-representada no desenho da Esplanada esboçado por Temer. Está praticamente assegurada a permanência de Leonardo Picciani como líder da bancada na Câmara, mas há uma ausência de nomes no Executivo Federal. Moreira Franco é considerado da cota pessoal de Temer, não um nome orgânico da legenda.
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