O presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), anunciou na manhã desta terça-feira, 31, em reunião com secretários de Segurança dos 26 Estados e do Distrito Federal e com o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, a criação de um órgão para coordenar os trabalhos de combate à violência contra a mulher.
O grupo de trabalho foi formado após o caso de estupro coletivo de uma jovem de 16 anos no Rio de Janeiro, que veio à tona na semana passada. Na ocasião, Temer foi bastante criticado nas redes sociais por demorar para se manifestar sobre o tema.
"Estamos assistindo a uma onda crescente de violência contra a mulher. A competência não é da União, mas podemos ajudar no combate à violência contra a mulher", afirmou Temer. "Neste sentido, estamos vendo como podemos incrementar o auxílio aos Estados no combate a este tipo de violência porque entendemos que a conjugação de esforços é fundamental."
Em rápido discurso, Temer relembrou ainda a criação da Delegacia da Mulher e de Crimes raciais quando era secretário de Segurança de São Paulo, nos anos 1980. "O simbolismo nos anos 80 foi muito importante, porque vimos uma diminuição da violência. E eu acredito que esta reunião pode funcionar como símbolo de que o País todo está preocupado com a violência contra a mulher."
31 de maio de 2016
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA DECIDE ATÉ SEGUNDA-FEIRA SE ACEITA PEDIDO DE CASSAÇÃO DE JUCÁ
O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), recebeu em mãos nesta terça-feira, 31, o pedido de cassação do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Ele informou que tem até a próxima segunda-feira, 6, para decidir se acolhe ou rejeita o pedido.
Como de costume, e como foi feito no processo do ex-senador Delcídio Amaral, João Alberto enviou nesta terça a matéria para a advocacia do Senado, a quem pediu um parecer prévio. De acordo com o senador, ele tem até cinco dias úteis para tomar uma decisão.
Segundo o Código de Ética do Senado, representações contra senadores precisam ser avaliadas inicialmente pelo presidente da comissão, que tem a prerrogativa de aceitar ou rejeitar o pedido. Caso seja aceito, inicia-se um processo no Conselho de Ética com o sorteio de um relator. Caso seja rejeitado, cabe recurso ao plenário do colegiado.
A representação contra o Romero Jucá foi feita pelo PDT na semana passada, protocolada pelo senador Telmário Mota (PDT-RR), rival local do peemedebista. O argumento é a quebra de decoro com a revelação de diálogos entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em que o peemedebista defende que é necessário "trocar o governo" para "estancar a Lava Jato".
Jucá é um dos principais articuladores do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e considerado o homem forte do presidente em exercício Michel Temer. Após a divulgação dos diálogos, que iniciou a primeira crise do governo Temer, Jucá foi exonerado do cargo de ministro do Planejamento.
Como de costume, e como foi feito no processo do ex-senador Delcídio Amaral, João Alberto enviou nesta terça a matéria para a advocacia do Senado, a quem pediu um parecer prévio. De acordo com o senador, ele tem até cinco dias úteis para tomar uma decisão.
Segundo o Código de Ética do Senado, representações contra senadores precisam ser avaliadas inicialmente pelo presidente da comissão, que tem a prerrogativa de aceitar ou rejeitar o pedido. Caso seja aceito, inicia-se um processo no Conselho de Ética com o sorteio de um relator. Caso seja rejeitado, cabe recurso ao plenário do colegiado.
A representação contra o Romero Jucá foi feita pelo PDT na semana passada, protocolada pelo senador Telmário Mota (PDT-RR), rival local do peemedebista. O argumento é a quebra de decoro com a revelação de diálogos entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em que o peemedebista defende que é necessário "trocar o governo" para "estancar a Lava Jato".
Jucá é um dos principais articuladores do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e considerado o homem forte do presidente em exercício Michel Temer. Após a divulgação dos diálogos, que iniciou a primeira crise do governo Temer, Jucá foi exonerado do cargo de ministro do Planejamento.
MOREIRA FRANCO: HENRIQUE EDUARDO INVESTIGADO PELA LAVA JATO, ESTÁ NAS MÃOS DE TEMER
Moreira Franco, um dos principais aliados do presidente interino Michel Temer e que está à frente da secretária-executiva responsável por tocar as privatizações do governo do PMDB, disse que a saída do senador Romero Jucá (PMDB-RR) do Ministério do Planejamento não resultou em "prejuízos políticos" para o governo, e que a decisão sobre a permanência de Henrique Eduardo Alves ´- que é investigado pela Lava Jato à frente do Ministério do Turismo, está nas mãos de Temer.
"Ele [Henrique Eduardo Alves] é uma pessoa muito próxima ao presidente Michel Temer e tem todas as condições de avaliar as repercussões que esses episódios causam na vida política, na vida política-partidária e na vida política governamental. Ele vai encontrar a melhor solução para este governo. Para ele e para o governo", disse Moreira Franco em entrevista à revista Época.
Moreira Franco também afirmou considerar "ilações" a influência que o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) exerceria sore o governo Temer, indicando aliados para postos chaves, como o deputado André Moura para líder do governo na Câmara. "André Moura chegou a líder com apoio das lideranças da base.
O governo tem que ter na articulação pessoas que tenham capacidade de articulação e se você tem os líderes que compõem apoiando a indicação dele. E nós temos que aprovar essas medidas. Nossa obrigação é criar um ambiente para aprovar essas medidas. A ligação de Moura com Cunha é ilação que fazem", afirmou.
"Ele [Henrique Eduardo Alves] é uma pessoa muito próxima ao presidente Michel Temer e tem todas as condições de avaliar as repercussões que esses episódios causam na vida política, na vida política-partidária e na vida política governamental. Ele vai encontrar a melhor solução para este governo. Para ele e para o governo", disse Moreira Franco em entrevista à revista Época.
Moreira Franco também afirmou considerar "ilações" a influência que o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) exerceria sore o governo Temer, indicando aliados para postos chaves, como o deputado André Moura para líder do governo na Câmara. "André Moura chegou a líder com apoio das lideranças da base.
O governo tem que ter na articulação pessoas que tenham capacidade de articulação e se você tem os líderes que compõem apoiando a indicação dele. E nós temos que aprovar essas medidas. Nossa obrigação é criar um ambiente para aprovar essas medidas. A ligação de Moura com Cunha é ilação que fazem", afirmou.
LÍDER DO PT DENUNCIA DEZ MINISTROS DE TEMER À COMISSÃO DE ÉTICA
Deputado Afonso Florence (PT-BA) encaminhou nesta terça-feira, 31, à Comissão de Ética Pública da Presidência da República pedido de abertura de procedimento administrativo com sugestão de exoneração do cargo contra dez ministros do governo interino de Michel Temer.
Florence lembra que dos 24 ministros nomeados, oito são deputados e três senadores, que "se valeram do cargo para fins particulares", ao votarem a favor do afastamento da presidente Dilma e negociarem cargos no futuro governo interino; "Agentes públicos devem pautar-se pelos princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade, eficiência, moralidade e probidade", diz.
Florence lembra que dos 24 ministros nomeados, oito são deputados e três senadores, que "se valeram do cargo para fins particulares", ao votarem a favor do afastamento da presidente Dilma e negociarem cargos no futuro governo interino; "Agentes públicos devem pautar-se pelos princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade, eficiência, moralidade e probidade", diz.
TURBULENTO DO GOVERNO DE MICHEL TEMER JÁ PROVOCA REVIRAVOLTAS NO SENADO
Começo turbulento do governo interino de Michel Temer, que já perdeu dois ministros em menos de vinte dias, Romero Jucá e Fabiano Silveira, ambos acusados de atuar nos bastidores contra a Lava Jato, já provoca reviravoltas no Senado.
Dois parlamentares que votaram pela admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, Romário (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO), já admitem mudar seus votos; "Assim como questões políticas influenciaram muitos votos na primeira votação, todos esses novos fatos políticos irão influenciar também", disse Romário; "Entendo que não há crime de responsabilidade fiscal por causa das pedaladas", reforça Gurgacz; jogo pode estar começando a virar.
Dois parlamentares que votaram pela admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, Romário (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO), já admitem mudar seus votos; "Assim como questões políticas influenciaram muitos votos na primeira votação, todos esses novos fatos políticos irão influenciar também", disse Romário; "Entendo que não há crime de responsabilidade fiscal por causa das pedaladas", reforça Gurgacz; jogo pode estar começando a virar.
DELATOR, FILHO DE MACHADO PODE IMPLODIR TODO PMDB
Apontado como um dos operadores financeiros do PMDB no Senado, o filho caçula do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, Expedito Machado, seguiu os passos do pai e também firmou um acordo de delação premiada com a Justiça no âmbito da Operação Lava Jato.
Did, como é conhecido, é responsável por um fundo de investimento em Londres e teve sua delação homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. A delação premiada de Did pode ser tão devastadora como a do pai, cujos áudios gravados por ele junto a membros do PMDB e da cúpula do governo do presidente Interino Michel Temer levaram à queda de dois ministros em apenas 19 dias de gestão.
Enquanto o Sérgio Machado mostrou as ligações da cúpula do PMDB em tirar a presidente afastada Dilma Rousseff do poder e em frear as investigações da Lava Jato, Expedito teria mostrado o caminho percorrido pelo dinheiro desviado de obras e contratos da Transpetro.
As informações prestadas por Expedito são avaliadas como mais comprometedoras que os áudios gravados por seu pai e envolvem ainda mais o senador e ministro Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP).
Did, como é conhecido, é responsável por um fundo de investimento em Londres e teve sua delação homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. A delação premiada de Did pode ser tão devastadora como a do pai, cujos áudios gravados por ele junto a membros do PMDB e da cúpula do governo do presidente Interino Michel Temer levaram à queda de dois ministros em apenas 19 dias de gestão.
Enquanto o Sérgio Machado mostrou as ligações da cúpula do PMDB em tirar a presidente afastada Dilma Rousseff do poder e em frear as investigações da Lava Jato, Expedito teria mostrado o caminho percorrido pelo dinheiro desviado de obras e contratos da Transpetro.
As informações prestadas por Expedito são avaliadas como mais comprometedoras que os áudios gravados por seu pai e envolvem ainda mais o senador e ministro Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP).
MÍDIA INTERNACIONAL DETONA GOVERNO TEMER: ‘MANCA DE UM ESCÂNDALO A OUTRO’
Queda do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, após a divulgação de uma nova leva de áudios de Sérgio Machado, causa repercussão negativa na imprensa estrangeira.
Para o The New York Times, jornal mais influente do mundo, a demissão do segundo ministro de Michel Temer em menos de 20 dias "desferiu outro golpe contra um governo que parece estar mancando de um escândalo a outro".
O inglês The Guardian avalia que "a reputação do novo governo interino deslizou de frágil para burlesca" após o episódio; já para o argentino La Nación, "o desgaste político do governo interino se acelera a um ritmo vertiginoso."
Para o The New York Times, jornal mais influente do mundo, a demissão do segundo ministro de Michel Temer em menos de 20 dias "desferiu outro golpe contra um governo que parece estar mancando de um escândalo a outro".
O inglês The Guardian avalia que "a reputação do novo governo interino deslizou de frágil para burlesca" após o episódio; já para o argentino La Nación, "o desgaste político do governo interino se acelera a um ritmo vertiginoso."
TEMER RECEBE NO PLANALTO ALOYSIO NUNES, ESCOLHIDO PARA LÍDER DO GOVERNO NO SENADO
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), chegou às 12h40m ao Palácio do Planalto para conversar com o presidente interino Michel Temer. Nunes Ferreira será convidado oficialmente para ser o líder do novo governo no Senado.
Abordado pela imprensa, o senador tucano evitou confirmar a informação, disse que estava a caminho do Palácio do Planalto para falar com Temer e que o PSDB foi ponta-de-lança do impeachment de Dilma Rousseff. Enquanto se identificava na portaria do Palácio, o parlamentar atendia uma ligação e parecia agradecer a uma felicitação por sua indicação de líder.
- Perguntado sobre se sua presença seria o apoio definitivo do PSDB ao governo interino de Temer, respondeu:
- Mas o PSDB já está no governo. E foi ponta-de-lança do impeachment da presidente Dilma afirmou Ferreira.
- O senador do PSDB disse ainda que, antes de bater o martelo, irá se reunir com a bancada de seu partido no Senado.
Abordado pela imprensa, o senador tucano evitou confirmar a informação, disse que estava a caminho do Palácio do Planalto para falar com Temer e que o PSDB foi ponta-de-lança do impeachment de Dilma Rousseff. Enquanto se identificava na portaria do Palácio, o parlamentar atendia uma ligação e parecia agradecer a uma felicitação por sua indicação de líder.
- Perguntado sobre se sua presença seria o apoio definitivo do PSDB ao governo interino de Temer, respondeu:
- Mas o PSDB já está no governo. E foi ponta-de-lança do impeachment da presidente Dilma afirmou Ferreira.
- O senador do PSDB disse ainda que, antes de bater o martelo, irá se reunir com a bancada de seu partido no Senado.
TEMER ALMOÇA COM LÍDERES DA BASE ALIADA NA CÂMARA
O presidente interino Michel Temer almoça nesta terça-feira com os líderes dos partidos aliados na Câmara. Na primeira reunião com os deputados de sua base de apoio na semana passada, Temer se comprometeu a se reunir com os partidos semanalmente
Do almoço de hoje participaria apenas o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), mas o presidente interino decidiu participar do encontro de última hora.
A vitória na aprovação da mudança na meta fiscal no Congresso deixou líderes da base aliada do presidente interino animados e muitos acreditam que nestas primeiras semanas o clima continuará favorável.
No entanto, eles já preveem maiores dificuldades para Temer na Câmara quando entrarem em pauta os temas mais polêmicos, sobretudo as reformas previdenciária e trabalhista. Antes deles, porém, dois pontos de curto prazo poderão criar ruídos nas votações da Câmara: o aumento salarial dos servidores públicos de Executivo, Judiciário e Ministério Público; e a proposta da emenda constitucional do corte nos gastos públicos.
Do almoço de hoje participaria apenas o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), mas o presidente interino decidiu participar do encontro de última hora.
A vitória na aprovação da mudança na meta fiscal no Congresso deixou líderes da base aliada do presidente interino animados e muitos acreditam que nestas primeiras semanas o clima continuará favorável.
No entanto, eles já preveem maiores dificuldades para Temer na Câmara quando entrarem em pauta os temas mais polêmicos, sobretudo as reformas previdenciária e trabalhista. Antes deles, porém, dois pontos de curto prazo poderão criar ruídos nas votações da Câmara: o aumento salarial dos servidores públicos de Executivo, Judiciário e Ministério Público; e a proposta da emenda constitucional do corte nos gastos públicos.
MARCELO ODEBRECHT ASSINA ACORDO DE DELAÇÃO PREMIADA NO ÂMBITO DA LAVA-JATO
O empresário Marcelo Odebrecht assinou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal (MPF) e já começou a prestar depoimentos aos investigadores da Operação Lava-Jato desde a semana passada.
A informação foi confirmada pelo jornal “Valor Econômico”. As partes assinaram um termo de confidencialidade sobre as negociações, conforme fontes próximas às investigacões.
Além de Marcelo, outros executivos da Odebrecht fariam delação. O pai de Marcelo, Emilio Odebrecht, também prestará depoimentos, de acordo com fontes ouvidas pelo jornal. A negociação da delação havia sido antecipada pela “Folha de S.Paulo” na edição desta terça-feira.
Todos os partidos investigados no esquema de corrupção da Petrobras, PT, PMDB, PSDB e PP, podem ser implicados na delação da Odebrecht. Na 26ª fase da Lava-Jato, deflagrada em março, os investigadores da Polícia Federal apreenderam uma planilha com listas de doações feitas pelo Grupo Odebrecht a mais de 300 políticos do país, de mais de dez partidos.
O material era de posse de Benedicto Barbosa Silva Júnior, conhecido como “BJ”, presidente da Odebrecht Infraestrutura e um dos principais interlocutores do empresário Marcelo Odebrecht na alocação de recursos a campanhas políticas.
A informação foi confirmada pelo jornal “Valor Econômico”. As partes assinaram um termo de confidencialidade sobre as negociações, conforme fontes próximas às investigacões.
Além de Marcelo, outros executivos da Odebrecht fariam delação. O pai de Marcelo, Emilio Odebrecht, também prestará depoimentos, de acordo com fontes ouvidas pelo jornal. A negociação da delação havia sido antecipada pela “Folha de S.Paulo” na edição desta terça-feira.
Todos os partidos investigados no esquema de corrupção da Petrobras, PT, PMDB, PSDB e PP, podem ser implicados na delação da Odebrecht. Na 26ª fase da Lava-Jato, deflagrada em março, os investigadores da Polícia Federal apreenderam uma planilha com listas de doações feitas pelo Grupo Odebrecht a mais de 300 políticos do país, de mais de dez partidos.
O material era de posse de Benedicto Barbosa Silva Júnior, conhecido como “BJ”, presidente da Odebrecht Infraestrutura e um dos principais interlocutores do empresário Marcelo Odebrecht na alocação de recursos a campanhas políticas.
EM VOTO NO CONSELHO DE ÉTICA, RELATOR PROPÕE CASSAÇÃO DE EDUARDO CUNHA
O deputado Marcos Rogério, relator do caso de Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara, apresentou nesta terça-feira (31) o seu relatório e o seu voto sugerindo a cassação do mandato do deputado federal do PMDB pelo Rio de Janeiro, afastado do cargo e da presidência da Casa desde o dia 5 pelo Supremo Tribunal Fedaral (STF).
Segundo a Folha de S. Paulo, que revelou o teor do voto, o documento foi recebido pelo presidente do órgão, José Carlos Araújo (PR-BA), que por sua vez ainda deverá marcar sessão de leitura ainda esta semana.
O relatório, inclusive, está lacrado e não foi revelado oficialmente. De acordo com a publicação, o argumento principal para justificar a cassação do mandato de Cunha é de que ele mentiu à CPI da Petrobras quando, ano passado, disse “não ter qualquer tipo de conta” fora do país.
Apesar disso, a acusação de que o ex-presidente da Câmara teria recebido propina do esquema da Petrobras conhecido como “Petrolão” na imprensa do país também fará parte da justificativa de Rogério. O relator deverá afirmar que as contas na Suíça omitidas pelo peemedebista seriam abastecidas com recursos vindo dos desvios na estatal e teriam, sim, vínculo com o parlamentar.
Segundo a Folha de S. Paulo, que revelou o teor do voto, o documento foi recebido pelo presidente do órgão, José Carlos Araújo (PR-BA), que por sua vez ainda deverá marcar sessão de leitura ainda esta semana.
O relatório, inclusive, está lacrado e não foi revelado oficialmente. De acordo com a publicação, o argumento principal para justificar a cassação do mandato de Cunha é de que ele mentiu à CPI da Petrobras quando, ano passado, disse “não ter qualquer tipo de conta” fora do país.
Apesar disso, a acusação de que o ex-presidente da Câmara teria recebido propina do esquema da Petrobras conhecido como “Petrolão” na imprensa do país também fará parte da justificativa de Rogério. O relator deverá afirmar que as contas na Suíça omitidas pelo peemedebista seriam abastecidas com recursos vindo dos desvios na estatal e teriam, sim, vínculo com o parlamentar.
IRRITADO, JÔ SOARES MANDA MAURÍCIO MATTAR EMBORA DURANTE ENTREVISTA
No ‘Programa do Jô’, do último sábado (28), Jô Soares recebeu Maurício Mattar e se irritou com o cantor durante a entrevista.
O apresentador pediu a Maurício o telefone de contato do cantor para shows. Mattar recusou o pedido e fez piada.” A essa hora, todo mundo já tá dormindo”, disse.
Irritado, Jô Soares não aguentou o desaforo e ordenou: “Então vai-te embora. O que você tá fazendo aqui?”.
O cantor até tentou resolver a situação, mas já era tarde. Jô acabou lendo o número de contato de Maurício e depois rasgou o pepel. “Eu tô rasgando porque tá todo mundo dormindo”, explicou Jô.
O apresentador pediu a Maurício o telefone de contato do cantor para shows. Mattar recusou o pedido e fez piada.” A essa hora, todo mundo já tá dormindo”, disse.
Irritado, Jô Soares não aguentou o desaforo e ordenou: “Então vai-te embora. O que você tá fazendo aqui?”.
O cantor até tentou resolver a situação, mas já era tarde. Jô acabou lendo o número de contato de Maurício e depois rasgou o pepel. “Eu tô rasgando porque tá todo mundo dormindo”, explicou Jô.
30 de maio de 2016
ALIADOS DE CUNHA PRESSIONAM POR PUNIÇÃO BRANDA, MAS RELATOR DEVE PEDIR CASSAÇÃO
Às vésperas da entrega do relatório final sobre o processo por quebra de decoro parlamentar do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o relator Marcos Rogério (DEM-RO) vem sendo pressionado por aliados do peemedebista para propor uma punição mais branda.
Rogério sinalizou a disposição de pedir a cassação do mandato, mas a "tropa de choque" alega que a medida extrema resultaria em uma série de recursos e, por consequência, o prolongamento do processo.
A alternativa proposta pelo grupo de Cunha é que o deputado afastado seja punido apenas com a perda de prerrogativas, ou seja, deixe definitivamente o cargo de presidente da Câmara. Desta forma, se resolveria a questão da falta de comando do presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA) com a convocação de nova eleição para a Mesa Diretora. "Estou recebendo um apelo para resolver o problema da Casa", comentou.
O relator não adiantou o conteúdo do parecer que será entregue nesta terça-feira, 31, mas avisou que vai acatar a decisão de Maranhão que limitou seu escopo à imputação aprovada no parecer prévio, de que o peemedebista teria mentido à CPI da Petrobras no ano passado sobre a existência de contas no exterior.
Rogério sinalizou a disposição de pedir a cassação do mandato, mas a "tropa de choque" alega que a medida extrema resultaria em uma série de recursos e, por consequência, o prolongamento do processo.
A alternativa proposta pelo grupo de Cunha é que o deputado afastado seja punido apenas com a perda de prerrogativas, ou seja, deixe definitivamente o cargo de presidente da Câmara. Desta forma, se resolveria a questão da falta de comando do presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA) com a convocação de nova eleição para a Mesa Diretora. "Estou recebendo um apelo para resolver o problema da Casa", comentou.
O relator não adiantou o conteúdo do parecer que será entregue nesta terça-feira, 31, mas avisou que vai acatar a decisão de Maranhão que limitou seu escopo à imputação aprovada no parecer prévio, de que o peemedebista teria mentido à CPI da Petrobras no ano passado sobre a existência de contas no exterior.
FABIANO SILVEIRA DEIXA MINISTÉRIO DA TRANSPARÊNCIA DE TEMER
O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, deixou o cargo nesta segunda-feira depois de serem divulgadas declarações dele sobre a operação Lava Jato, informou o Palácio do Planalto.
O ministério foi criado no governo do presidente interino Michel Temer. Silveira telefonou na noite desta segunda para Temer e comunicou sua decisão de deixar o cargo.
A decisão do ministro foi tomada após ter sido divulgado neste domingo (29) teor de sua conversa com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na qual ele criticou a condução da Operação Lava Jato pela Procuradoria Geral da República (PGR).
O conteúdo da gravação de Silveira gerou intensa repercussão política em Brasílianesta segunda-feira. Enquanto parlamentares da base aliada de Temer cobraram explicações públicas do ministro, a oposição exigiu a saídade Fabiano Silveira do governo. À tarde, o presidente em exercício decidiu não demitir o ministro, à espera da repercussão política do caso.
O ministério foi criado no governo do presidente interino Michel Temer. Silveira telefonou na noite desta segunda para Temer e comunicou sua decisão de deixar o cargo.
A decisão do ministro foi tomada após ter sido divulgado neste domingo (29) teor de sua conversa com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na qual ele criticou a condução da Operação Lava Jato pela Procuradoria Geral da República (PGR).
O conteúdo da gravação de Silveira gerou intensa repercussão política em Brasílianesta segunda-feira. Enquanto parlamentares da base aliada de Temer cobraram explicações públicas do ministro, a oposição exigiu a saídade Fabiano Silveira do governo. À tarde, o presidente em exercício decidiu não demitir o ministro, à espera da repercussão política do caso.
PETROLEIROS MARCAM PARALISAÇÃO DE 24H CONTRA O GOVERNO DE MICHEL TEMER
Os petroleiros vão cruzar os braços no próximo dia 10 de junho. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) decidiu parar por 24 horas em protesto contra o governo do presidente da República em exercício, Michel Temer.
A federação cobre as principais unidades operacionais da Petrobras, como as plataformas da Bacia de Campos, onde são produzidos 80% do petróleo brasileiro.
"As representações sindicais petroleiras, reunidas nesta segunda-feira, 30, no Conselho Deliberativo da FUP, alertaram para o risco iminente de perda de direitos e de grave retrocesso que a categoria já vive e que serão intensificados com as intenções de privatização da Petrobras e de entrega do pré-Sal, reveladas por Michel Temer", informou a FUP, em comunicado.
Segundo os sindicalistas, com a nomeação de Pedro Parente na presidência da Petrobras, que acontecerá até a próxima quinta-feira, 2, "será retomada a agenda de desmonte de direitos e de privatização iniciada por Fernando Henrique Cardoso nos anos 90, que foi estancada durante o governo Lula".
A federação cobre as principais unidades operacionais da Petrobras, como as plataformas da Bacia de Campos, onde são produzidos 80% do petróleo brasileiro.
"As representações sindicais petroleiras, reunidas nesta segunda-feira, 30, no Conselho Deliberativo da FUP, alertaram para o risco iminente de perda de direitos e de grave retrocesso que a categoria já vive e que serão intensificados com as intenções de privatização da Petrobras e de entrega do pré-Sal, reveladas por Michel Temer", informou a FUP, em comunicado.
Segundo os sindicalistas, com a nomeação de Pedro Parente na presidência da Petrobras, que acontecerá até a próxima quinta-feira, 2, "será retomada a agenda de desmonte de direitos e de privatização iniciada por Fernando Henrique Cardoso nos anos 90, que foi estancada durante o governo Lula".
SITUAÇÃO DE RENAN NÃO É MUITO DIFERENTE DA SITUAÇÃO DE ROMERO JUCÁ, DIZ SENADORA
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que a situação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), "não é muito diferente da situação de Romero Jucá (PMDB-RR)".
Na semana passada, a divulgação de um áudio entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado derrubou o senador do cargo de ministro do Planejamento.
Vanessa disse que os fatos são "tão complexos" que todo o conteúdo das gravações precisa ser discutido na comissão do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa na próxima quinta-feira, 2. Ela também defendeu o afastamento imediato do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, do cargo.
Vanessa defende a suspensão das atividades da comissão do impeachment até que os áudios sejam esclarecidos. "Só a partir daí poderemos adotar medidas drásticas em relação a todos os envolvidos." Segundo Vanessa, todos os áudios divulgados até agora "apresentam a mesma linha", de tirar a presidente Dilma do cargo para aplicar uma outra política econômica e impedir as investigações da Operação Lava Jato. Vanessa também negou que haja algum tipo de "acordão" para proteger Renan na Casa. "Este mesmo Senado que cassou o mandato do ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) não poderia agir com dois pesos e duas medidas em outro caso", defendeu.
Na semana passada, a divulgação de um áudio entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado derrubou o senador do cargo de ministro do Planejamento.
Vanessa disse que os fatos são "tão complexos" que todo o conteúdo das gravações precisa ser discutido na comissão do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa na próxima quinta-feira, 2. Ela também defendeu o afastamento imediato do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, do cargo.
Vanessa defende a suspensão das atividades da comissão do impeachment até que os áudios sejam esclarecidos. "Só a partir daí poderemos adotar medidas drásticas em relação a todos os envolvidos." Segundo Vanessa, todos os áudios divulgados até agora "apresentam a mesma linha", de tirar a presidente Dilma do cargo para aplicar uma outra política econômica e impedir as investigações da Operação Lava Jato. Vanessa também negou que haja algum tipo de "acordão" para proteger Renan na Casa. "Este mesmo Senado que cassou o mandato do ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) não poderia agir com dois pesos e duas medidas em outro caso", defendeu.
GILMAR MENDES DIZ QUE PROCUROU TEMER APÓS "PREOCUPAÇÃO" COM SAÍDA DE JUCÁ
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse que seu encontro com o presidente em exercício, Michel Temer, no sábado foi para manifestar sua preocupação como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a saída do senador Romero Jucá do Ministério do Planejamento.
Segundo Mendes, as conversas de liberação de verbas para a realização das eleições municipais deste ano estavam em andamento. "Eu tinha avançado nas conversas com o ministro Jucá e a minha equipe estava discutindo com ele, mas aí houve esse incidente e aí ontem ele me ligou se colocando à disposição e eu aproveitei e fui lá para conversar", disse o magistrado.
Mendes tomou posse no TSE no dia 12 de maio, mesmo dia em que Temer começou a exercer a Presidência da República interinamente, após a admissão do processo de impeachment e o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Após dar posse aos ministros e fazer seu primeiro pronunciamento no cargo, Temer fez questão de prestigiar a cerimônia de Mendes no TSE.
Segundo Mendes, as conversas de liberação de verbas para a realização das eleições municipais deste ano estavam em andamento. "Eu tinha avançado nas conversas com o ministro Jucá e a minha equipe estava discutindo com ele, mas aí houve esse incidente e aí ontem ele me ligou se colocando à disposição e eu aproveitei e fui lá para conversar", disse o magistrado.
Mendes tomou posse no TSE no dia 12 de maio, mesmo dia em que Temer começou a exercer a Presidência da República interinamente, após a admissão do processo de impeachment e o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Após dar posse aos ministros e fazer seu primeiro pronunciamento no cargo, Temer fez questão de prestigiar a cerimônia de Mendes no TSE.
AGU COBRA R$ 11 BILHÕES DE EMPREITEIRAS E ACUSADOS DA LAVA JATO
A Advocacia-Geral da União (AGU), por meio da Procuradoria da União no Estado do Paraná, ajuizou nesta segunda-feira, 30, duas ações de improbidade contra 15 empresas e 12 pessoas físicas entre executivos e ex-funcionários da Petrobras envolvidos na Operação Lava Jato, em decorrência do sobrepreço ocasionado pela formação de cartel e de fraudes licitatórias em prejuízo da estatal petrolífera.
Nas ações, a AGU comprova a formação de cartel com base em manifestação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), bem como em provas colhidas em processos penais.
Os documentos demonstram que "as empresas se organizaram para fraudar as licitações de grandes obras da Petrobras, de modo a dividir entre si as mais valiosas contratações propostas pela estatal e eliminar a concorrência, o que levou ao aumento arbitrário e ilícito dos lucros (sobrepreço)".
Em razão desse sobrepreço, a AGU pede a condenação solidária dos réus a ressarcir o montante correspondente a 17% sobre cada um dos respectivos contratos fraudulentos, o que totaliza R$ 3 bilhões.
O valor foi estabelecido com fundamento em laudo aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), "levando em conta a diferença entre o preço praticado no ambiente cartelizado e o preço que seria praticado em ambiente competitivo".
Na hipótese de não acolhimento do laudo do TCU, a Advocacia-Geral da União pede que os réus sejam condenados solidariamente ao pagamento de ressarcimento equivalente ao valor total do contrato, deduzidos os seus custos lícitos.
Além do ressarcimento ao erário, nessas ações pede-se a aplicação de outras sanções previstas na Lei de Improbidade (Lei 8.429/92), o que abrange a suspensão de direitos políticos até 10 anos para as pessoas físicas, proibição de contratar com o Poder Público, e multa de até três vezes o valor do proveito econômico ilicitamente obtido, no total de quase R$ 8 bilhões.
Nas ações, a AGU comprova a formação de cartel com base em manifestação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), bem como em provas colhidas em processos penais.
Os documentos demonstram que "as empresas se organizaram para fraudar as licitações de grandes obras da Petrobras, de modo a dividir entre si as mais valiosas contratações propostas pela estatal e eliminar a concorrência, o que levou ao aumento arbitrário e ilícito dos lucros (sobrepreço)".
Em razão desse sobrepreço, a AGU pede a condenação solidária dos réus a ressarcir o montante correspondente a 17% sobre cada um dos respectivos contratos fraudulentos, o que totaliza R$ 3 bilhões.
O valor foi estabelecido com fundamento em laudo aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), "levando em conta a diferença entre o preço praticado no ambiente cartelizado e o preço que seria praticado em ambiente competitivo".
Na hipótese de não acolhimento do laudo do TCU, a Advocacia-Geral da União pede que os réus sejam condenados solidariamente ao pagamento de ressarcimento equivalente ao valor total do contrato, deduzidos os seus custos lícitos.
Além do ressarcimento ao erário, nessas ações pede-se a aplicação de outras sanções previstas na Lei de Improbidade (Lei 8.429/92), o que abrange a suspensão de direitos políticos até 10 anos para as pessoas físicas, proibição de contratar com o Poder Público, e multa de até três vezes o valor do proveito econômico ilicitamente obtido, no total de quase R$ 8 bilhões.
PLANALTO MINIMIZA VAZAMENTO E DEVE MANTER MINISTRO NO CARGO
Apesar da tensão criada pelas novas revelações do processo de delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, envolvendo o atual ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, o governo interino busca uma saída para mantê-lo no cargo.
situação de Silveira, porém, ainda está sendo discutida. No domingo, 29, ele se reuniu, à noite, com o presidente em exercício Michel Temer.
Fabiano Silveira foi gravado por Sérgio Machado, que se tornou delator da operação. Os áudios foram exibidos no domingo pelo programa Fantástico, da TV Globo. No áudio, após Machado criticar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Silveira disse: "Eles estão perdidos nessa questão [da Lava Jato]".
No encontro, porém, o peso do vazamento foi minimizado, em comparação com o áudio que derrubou o senador Romero Jucá (PMDB-RR) do Ministério do Planejamento. Além disso, foi levado em conta o fato de Fabiano estar presente na casa do presidente do Senado como "técnico", até mesmo pelo tratamento dispensado aos presentes, principalmente a Renan. Fabiano é servidor do Senado e foi indicado para o CNJ por Renan.
Segundo a reportagem, Machado disse aos procuradores que "foi à casa de Renan para conversar sobre as providências" que ele estava pensando sobre a Lava Jato e afirmou que Silveira e outro advogado, Bruno Mendes, estiveram no encontro.
Ainda no domingo, Fabiano Silveira enviou nota em que negou interferência na Lava Jato e afirmou ter passado "de passagem" na residência do Senado, sem saber da presença de Sérgio Machado. Ele negou relação com Machado e disse que esteve "involuntariamente" e em "conversa informal".
situação de Silveira, porém, ainda está sendo discutida. No domingo, 29, ele se reuniu, à noite, com o presidente em exercício Michel Temer.
Fabiano Silveira foi gravado por Sérgio Machado, que se tornou delator da operação. Os áudios foram exibidos no domingo pelo programa Fantástico, da TV Globo. No áudio, após Machado criticar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Silveira disse: "Eles estão perdidos nessa questão [da Lava Jato]".
No encontro, porém, o peso do vazamento foi minimizado, em comparação com o áudio que derrubou o senador Romero Jucá (PMDB-RR) do Ministério do Planejamento. Além disso, foi levado em conta o fato de Fabiano estar presente na casa do presidente do Senado como "técnico", até mesmo pelo tratamento dispensado aos presentes, principalmente a Renan. Fabiano é servidor do Senado e foi indicado para o CNJ por Renan.
Segundo a reportagem, Machado disse aos procuradores que "foi à casa de Renan para conversar sobre as providências" que ele estava pensando sobre a Lava Jato e afirmou que Silveira e outro advogado, Bruno Mendes, estiveram no encontro.
Ainda no domingo, Fabiano Silveira enviou nota em que negou interferência na Lava Jato e afirmou ter passado "de passagem" na residência do Senado, sem saber da presença de Sérgio Machado. Ele negou relação com Machado e disse que esteve "involuntariamente" e em "conversa informal".
OPERAÇÃO PRENDE EX-SECRETÁRIO DE ANASTASIA
Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais, em parceria com a batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) da Polícia Militar e a Polícia Federal, prendeu o tucano Nárcio Rodrigues, ex-presidente do PSDB de Minas e ex-secretário de Ciência e Tecnologia no governo de Antonio Anastasia (PSDB), entre 2011 e 2014.
Ainda não foram confirmados os nomes dos outros políticos presos na operação, que é realizada nesta segunda-feira (30) na região Centro-Sul de Belo Horizonte e em Frutal, no Triângulo Mineiro. A ação cumpre 16 mandados e, segundo a PF, seis pessoas foram presas.
Batizada de Aequalis, a operação teria como fim apurar desvios da ordem de R$ 2 bilhões, segundo a imprensa mineira. Segundo reportagem da Folha, há provas de que Rodrigues se valeu de contratos relacionados ao projeto Hidroex para captar recursos ilícitos para campanhas eleitorais do PSDB em 2012 e 2014. A investigação teve início na Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais.
Ainda não foram confirmados os nomes dos outros políticos presos na operação, que é realizada nesta segunda-feira (30) na região Centro-Sul de Belo Horizonte e em Frutal, no Triângulo Mineiro. A ação cumpre 16 mandados e, segundo a PF, seis pessoas foram presas.
Batizada de Aequalis, a operação teria como fim apurar desvios da ordem de R$ 2 bilhões, segundo a imprensa mineira. Segundo reportagem da Folha, há provas de que Rodrigues se valeu de contratos relacionados ao projeto Hidroex para captar recursos ilícitos para campanhas eleitorais do PSDB em 2012 e 2014. A investigação teve início na Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais.
NOBLAT ADMITE: DILMA CAIU POR CONSPIRAÇÃO DA ELITE POLÍTICA
"Sejamos francos: políticos com medo de serem presos conspiraram, sim, para derrubar a presidente Dilma", diz o colunista Ricardo Noblat, do Globo.
"Os donos do poder, fossem eles políticos ou não, sempre souberam construir acordos e preservar a própria pele em detrimento da moral e da Justiça.
Por extensão, também suas fortunas e posições na hierarquia social"; antes mesmo dos áudios de Romero Jucá, ele já havia dito que o impeachment seria necessário para que políticos atolados na Lava Jato salvassem seus próprios pescoços; análise de Noblat desta segunda-feira não fala em "pedaladas" o pretexto oficial da queda.
"Os donos do poder, fossem eles políticos ou não, sempre souberam construir acordos e preservar a própria pele em detrimento da moral e da Justiça.
Por extensão, também suas fortunas e posições na hierarquia social"; antes mesmo dos áudios de Romero Jucá, ele já havia dito que o impeachment seria necessário para que políticos atolados na Lava Jato salvassem seus próprios pescoços; análise de Noblat desta segunda-feira não fala em "pedaladas" o pretexto oficial da queda.
JORNAL QUESTIONA CONDUTA DO MINISTRO GILMAR MENDES
Maior jornal do País decidiu questionar, pela primeira vez, a conduta do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, ao criticar sua decisão de devolver dois pedidos de investigação formulados pela procuradoria-geral da República, contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) um sobre corrupção em Furnas e outro sobre o mensalão tucano, ambos a partir da delação de Delcídio Amaral.
"É por isso mesmo difícil entender as duas decisões de Gilmar Mendes. Ao criar obstáculos para o Ministério Público Federal, o ministro do STF não permite nem que se inicie uma tentativa de esclarecer os episódios narrados por Delcídio", diz o texto do jornal de Otávio Frias Filho; editorial diz ainda que Gilmar deveria "observar com a máxima atenção a cartilha do Judiciário."
"É por isso mesmo difícil entender as duas decisões de Gilmar Mendes. Ao criar obstáculos para o Ministério Público Federal, o ministro do STF não permite nem que se inicie uma tentativa de esclarecer os episódios narrados por Delcídio", diz o texto do jornal de Otávio Frias Filho; editorial diz ainda que Gilmar deveria "observar com a máxima atenção a cartilha do Judiciário."
E NINGUÉM MAIS FALA EM PEDALADAS FISCAIS
Desde que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) abriu o jogo e confessou que o impeachment da presidente Dilma Rousseff foi uma trama para deter a Lava Jato e salvar políticos que por ela seriam alcançados, ficou bem mais complicada a tarefa do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator do processo no Senado.
Ele terá que convencer seus pares de que Dilma merece ser afastada definitivamente pelas chamadas "pedaladas fiscais", quando todos já sabem que esse foi apenas um pretexto usado nas votações de 17 de abril e 12 de maio; como o processo, agora presidido por Ricardo Lewandowski, do STF, é mais jurídico do que político, Anastasia terá que fazer milagres para sustentar o golpe parlamentar.
Ele terá que convencer seus pares de que Dilma merece ser afastada definitivamente pelas chamadas "pedaladas fiscais", quando todos já sabem que esse foi apenas um pretexto usado nas votações de 17 de abril e 12 de maio; como o processo, agora presidido por Ricardo Lewandowski, do STF, é mais jurídico do que político, Anastasia terá que fazer milagres para sustentar o golpe parlamentar.
GLOBO MANDA DEMITIR MAIS UM PARA SALVAR IMPEACHMENT
Após mais um escândalo causado por meio dos áudios de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, o Grupo Globo, da família Marinho, publica um novo editorial extemporâneo nesta segunda-feira 30 para pedir a demissão do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, a fim de salvar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, do qual a empresa é a principal fiadora.
"O presidente interino, Michel Temer, precisa aplicar a mesma regra que valeu para Romero Jucá", defende o jornal, que também pediu a cabeça de Jucá na semana passada, quando "Temer agiu com a rapidez necessária", de acordo com o texto; Só assim será levado a sério o compromisso público assumido pelo presidente de apoiar a Operação e todo o combate à corrupção", diz ainda o editorial.
"O presidente interino, Michel Temer, precisa aplicar a mesma regra que valeu para Romero Jucá", defende o jornal, que também pediu a cabeça de Jucá na semana passada, quando "Temer agiu com a rapidez necessária", de acordo com o texto; Só assim será levado a sério o compromisso público assumido pelo presidente de apoiar a Operação e todo o combate à corrupção", diz ainda o editorial.
TEMER VAI FALAR COM JANOT ANTES DE TOMAR DECISÃO SOBRE MINISTRO DA TRANSPARÊNCIA
O presidente interino Michel Temer esteve reunido na manhã desta segunda-feira (30/5), com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, para avaliar os desdobramentos da crise envolvendo o ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira.
Áudios de conversas vazaram nesse domingo (29/5), na qual Silveira criticava a Operação Lava-Jato e dava dicas para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) de como se comportar durante as investigações.
Abiano Silveira já havia se reunido ontem com o presidente Temer no Palácio do Jaburu para apresentar suas explicações e ele próprio, à amigos, considerou que as justificativas dadas ao líder em exercício foram convincentes. O presidente e o ministro aguardam contudo a possibilidade de haver novos desdobramentos ou vazamento de novas conversar envolvendo o ministro.
Na manhã de hoje, Fabiano Silveira não pode entrar na sede do ministério, que foi cercada por servidores que pedem a imediata demissão do ministro. Diretores de 23 regionais da Controladoria-Geral da União (CGU) e mais 200 integrantes de cargos comissionados também entregaram seus cargos para pressionar pela demissão dele.
Áudios de conversas vazaram nesse domingo (29/5), na qual Silveira criticava a Operação Lava-Jato e dava dicas para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) de como se comportar durante as investigações.
Abiano Silveira já havia se reunido ontem com o presidente Temer no Palácio do Jaburu para apresentar suas explicações e ele próprio, à amigos, considerou que as justificativas dadas ao líder em exercício foram convincentes. O presidente e o ministro aguardam contudo a possibilidade de haver novos desdobramentos ou vazamento de novas conversar envolvendo o ministro.
Na manhã de hoje, Fabiano Silveira não pode entrar na sede do ministério, que foi cercada por servidores que pedem a imediata demissão do ministro. Diretores de 23 regionais da Controladoria-Geral da União (CGU) e mais 200 integrantes de cargos comissionados também entregaram seus cargos para pressionar pela demissão dele.
SINDICATO PEDE EXONERAÇÃO DE MINISTRO DA TRANSPARÊNCIA
O Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical) defendeu nesta segunda-feira (30/5), em nota divulgada à imprensa, a exoneração do novo ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira. Segundo o sindicato, Silveira "demonstrou não preencher os requisitos de conduta para estar à frente de um órgão que zela pelo combate à corrupção".
Em novas gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e exibidas ontem pelo Fantástico, da TV Globo, Silveira participa de reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e Machado. Na conversa gravada, o ministro faz críticas à Operação Lava-Jato, além de orientar Renan sobre formas de enfrentar as investigações. Para a Unacon Sindical, as gravações "exigem respostas rápidas e assertivas" do presidente em exercício, Michel Temer.
"O Sr. Fabiano Martins Silveira, ao participar de reuniões escusas para aconselhar investigados na operação Lava-Jato, bem como ao fazer gestões junto a autoridades e órgãos públicos a fim de apurar denúncias contra seus aliados políticos, demonstrou não preencher os requisitos de conduta necessários para estar à frente de um órgão que zela pela transparência pública e pelo combate à corrupção", diz a nota do sindicato.
A entidade avalia ainda que as alterações introduzidas na Controladoria-Geral da União (CGU) "tiveram por objetivo enfraquecer a atuação do órgão, com a implosão de sua identidade institucional, o esvaziamento de suas prerrogativas e a ingerência política sobre os acordos de leniência".
O Unacon Sindical termina a nota afirmando que "exige a imediata exoneração" de Fabiano Silveira do cargo e a revogação dos dispositivos que promoveram mudanças na CGU. Servidores protestam em frente ao órgão em Brasília, desde o início da manhã desta segunda-feira.
Em novas gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e exibidas ontem pelo Fantástico, da TV Globo, Silveira participa de reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e Machado. Na conversa gravada, o ministro faz críticas à Operação Lava-Jato, além de orientar Renan sobre formas de enfrentar as investigações. Para a Unacon Sindical, as gravações "exigem respostas rápidas e assertivas" do presidente em exercício, Michel Temer.
"O Sr. Fabiano Martins Silveira, ao participar de reuniões escusas para aconselhar investigados na operação Lava-Jato, bem como ao fazer gestões junto a autoridades e órgãos públicos a fim de apurar denúncias contra seus aliados políticos, demonstrou não preencher os requisitos de conduta necessários para estar à frente de um órgão que zela pela transparência pública e pelo combate à corrupção", diz a nota do sindicato.
A entidade avalia ainda que as alterações introduzidas na Controladoria-Geral da União (CGU) "tiveram por objetivo enfraquecer a atuação do órgão, com a implosão de sua identidade institucional, o esvaziamento de suas prerrogativas e a ingerência política sobre os acordos de leniência".
O Unacon Sindical termina a nota afirmando que "exige a imediata exoneração" de Fabiano Silveira do cargo e a revogação dos dispositivos que promoveram mudanças na CGU. Servidores protestam em frente ao órgão em Brasília, desde o início da manhã desta segunda-feira.
EX-THE VOICE RENAN RIBEIRO SOFRE ACIDENTE DE CARRO E PERDE A VIDA
Participante da última edição do programa “The Voice Brasil”, exibida em 2015, Renan Ribeiro morreu aos 26 anos de idade devido a um acidente de carro ocorrido em uma rodovia de Mogi Mirim, interior de São Paulo, na noite deste domingo (29).
De acordo com a Polícia Civil, o músico dirigia uma caminhonete Nissan Frontier quando bateu de frente com uma carreta.
O incidente aconteceu por volta das 22 horas e o motorista do outro veículo não sofreu ferimentos. Segundo ele, o artista que seguia sozinho estava em sentido contrário e fazia movimentos inconstantes na pista. Renan não resistiu aos ferimentos provocados pela colisão e faleceu no local.
Um dos mais populares concorrentes do reality show da Globo no ano passado, Renan Ribeiro cantava música sertaneja e já contava com milhares de fãs nas redes sociais. Carismático, o cantor de Araras, interior de São Paulo, chegou a ser comparado com Cristino Araújo, outro representante do cenário caipira que perdeu a vida em um acidente de carro.
De acordo com a Polícia Civil, o músico dirigia uma caminhonete Nissan Frontier quando bateu de frente com uma carreta.
O incidente aconteceu por volta das 22 horas e o motorista do outro veículo não sofreu ferimentos. Segundo ele, o artista que seguia sozinho estava em sentido contrário e fazia movimentos inconstantes na pista. Renan não resistiu aos ferimentos provocados pela colisão e faleceu no local.
Um dos mais populares concorrentes do reality show da Globo no ano passado, Renan Ribeiro cantava música sertaneja e já contava com milhares de fãs nas redes sociais. Carismático, o cantor de Araras, interior de São Paulo, chegou a ser comparado com Cristino Araújo, outro representante do cenário caipira que perdeu a vida em um acidente de carro.
29 de maio de 2016
TEMER ACABA COM SUBSÍDIOS À BAIXA RENDA E MUDA O NOME DO MINHA CASA MINHA VIDA
Alegando restrições orçamentárias, o governo do presidente interino, Michel Temer, decidiu acabar com os subsídios concedidos aos mutuários mais pobres dentro do Minha Casa Minha Vida.
O programa habitacional deixará de receber recursos do Tesouro Nacional, repassados pela União a fundo perdido, para subsidiar as famílias enquadradas na faixa 1 (renda de até R$ 1.800) às quais as residências são praticamente doadas e na faixa 2 (até R$ 3.600) cujas prestações são bastante reduzidas, facilitando a quitação do financiamento.
Antecipada a empresários pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a decisão foi confirmada por fontes que trabalham no plano. Além disso, técnicos anteciparam que o programa um dos mais emblemáticos do governo do PT mudará de nome. Michel Temer está decidido a não manter as marcas da gestão anterior, consideradas estratégias de marketing politico.
Diante das restrições no Orçamento da União, a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida está sendo totalmente reformulada pelo Ministério das Cidades e deverá ser relançada com uma meta menos ousada, de até 1,5 milhão de unidades nos próximos três anos. A nova faixa de renda intermediária (entre R$ 1.800 e R$ 2.300), que nem saiu do papel, será abandonada.
O programa habitacional deixará de receber recursos do Tesouro Nacional, repassados pela União a fundo perdido, para subsidiar as famílias enquadradas na faixa 1 (renda de até R$ 1.800) às quais as residências são praticamente doadas e na faixa 2 (até R$ 3.600) cujas prestações são bastante reduzidas, facilitando a quitação do financiamento.
Antecipada a empresários pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a decisão foi confirmada por fontes que trabalham no plano. Além disso, técnicos anteciparam que o programa um dos mais emblemáticos do governo do PT mudará de nome. Michel Temer está decidido a não manter as marcas da gestão anterior, consideradas estratégias de marketing politico.
Diante das restrições no Orçamento da União, a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida está sendo totalmente reformulada pelo Ministério das Cidades e deverá ser relançada com uma meta menos ousada, de até 1,5 milhão de unidades nos próximos três anos. A nova faixa de renda intermediária (entre R$ 1.800 e R$ 2.300), que nem saiu do papel, será abandonada.
“AS RAZÕES DO IMPEACHMENT ESTÃO FICANDO CADA VEZ MAIS CLARAS”, DIZ DILMA
A presidenta Dilma, 18 dias após ser afastada do governo recebeu o jornal Folha de S. Paulo para uma entrevista.Dilma, segundo assessores, segue mais Dilma do que nunca. Acorda cedo, despacha, dá bronca, exige pontualidade e se apega a detalhes.
Aparenta estar forte e até algo aliviada longe da rotina do Palácio do Planalto, de onde foi afastada depois que o Senado votou pela abertura do impeachment, há 18 dias.
Na semana passada, acompanhou cada detalhe da divulgação, pela Folha, de gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com os senadores Romero Jucá e Renan Calheiros e com José Sarney.“As razões do impeachment estão ficando cada vez mais claras”, afirma, sorrindo.
Dilma não poupa críticas ao governo interino de Michel Temer e diz que ele terá que “se ajoelhar” para Eduardo Cunha, com quem “não há negociação possível”.
Leia a seguir os principais trechos da conversa:
Folha - Vamos começar falando sobre o impeachment.
Dilma Rousseff - Pois não.
A senhora precisa ter 27 votos contrários a ele no Senado.
É melhor falar que precisamos de 30.
E só teve 22 na votação da admissibilidade. Acredita mesmo que pode voltar?
Nós podemos reverter isso. Vários senadores, quando votaram pela admissibilidade [do processo de impeachment], disseram que não estavam declarando [posição] pelo mérito [das acusações, que ainda seriam analisadas]. Então eu acredito.
Sobretudo porque as razões do impeachment estão ficando cada vez mais claras. E elas não têm nada a ver com seis decretos ou com Plano Safra [medidas consideradas crimes de responsabilidade]. (…)
A senhora se refere às conversas telefônicas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, com os senadores Romero Jucá e Renan Calheiros e com o ex-presidente José Sarney?
Eu li os três [diálogos]. Eles mostram que a causa real para o meu impeachment era a tentativa de obstrução da Operação Lava Jato por parte de quem achava que, sem mudar o governo, a “sangria” continuaria. A “sangria” é uma citação literal do senador Romero Jucá. (…)
E a crise na economia, a falta de apoio do governo no Congresso, não contaram?
O [economista e prêmio Nobel Joseph] Stiglitz fez um diagnóstico perfeito [sobre o Brasil]: a crise econômica é inevitável. O que não é inevitável é a combinação danosa de crise econômica com crise política. O que aconteceu comigo? Houve a combinação da crise econômica com uma ação política deletéria. Todas as tentativas que fizemos de enviar reformas para o Congresso foram obstaculizadas, tanto pela oposição quanto por uma parte do centro politico, este liderado pelo senhor Eduardo Cunha.
Pior: propuseram as “pautas-bomba”, com gastos de R$ 160 bilhões. O que estava por trás disso? A criação de um ambiente de impasse, propício ao impeachment. Cada vez que a Lava Jato chegava perto do senhor Eduardo Cunha, ele tomava uma atitude contra o governo. A tese dele era a de que tínhamos que obstruir a Justiça.
Aparenta estar forte e até algo aliviada longe da rotina do Palácio do Planalto, de onde foi afastada depois que o Senado votou pela abertura do impeachment, há 18 dias.
Na semana passada, acompanhou cada detalhe da divulgação, pela Folha, de gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com os senadores Romero Jucá e Renan Calheiros e com José Sarney.“As razões do impeachment estão ficando cada vez mais claras”, afirma, sorrindo.
Dilma não poupa críticas ao governo interino de Michel Temer e diz que ele terá que “se ajoelhar” para Eduardo Cunha, com quem “não há negociação possível”.
Leia a seguir os principais trechos da conversa:
Folha - Vamos começar falando sobre o impeachment.
Dilma Rousseff - Pois não.
A senhora precisa ter 27 votos contrários a ele no Senado.
É melhor falar que precisamos de 30.
E só teve 22 na votação da admissibilidade. Acredita mesmo que pode voltar?
Nós podemos reverter isso. Vários senadores, quando votaram pela admissibilidade [do processo de impeachment], disseram que não estavam declarando [posição] pelo mérito [das acusações, que ainda seriam analisadas]. Então eu acredito.
Sobretudo porque as razões do impeachment estão ficando cada vez mais claras. E elas não têm nada a ver com seis decretos ou com Plano Safra [medidas consideradas crimes de responsabilidade]. (…)
A senhora se refere às conversas telefônicas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, com os senadores Romero Jucá e Renan Calheiros e com o ex-presidente José Sarney?
Eu li os três [diálogos]. Eles mostram que a causa real para o meu impeachment era a tentativa de obstrução da Operação Lava Jato por parte de quem achava que, sem mudar o governo, a “sangria” continuaria. A “sangria” é uma citação literal do senador Romero Jucá. (…)
E a crise na economia, a falta de apoio do governo no Congresso, não contaram?
O [economista e prêmio Nobel Joseph] Stiglitz fez um diagnóstico perfeito [sobre o Brasil]: a crise econômica é inevitável. O que não é inevitável é a combinação danosa de crise econômica com crise política. O que aconteceu comigo? Houve a combinação da crise econômica com uma ação política deletéria. Todas as tentativas que fizemos de enviar reformas para o Congresso foram obstaculizadas, tanto pela oposição quanto por uma parte do centro politico, este liderado pelo senhor Eduardo Cunha.
Pior: propuseram as “pautas-bomba”, com gastos de R$ 160 bilhões. O que estava por trás disso? A criação de um ambiente de impasse, propício ao impeachment. Cada vez que a Lava Jato chegava perto do senhor Eduardo Cunha, ele tomava uma atitude contra o governo. A tese dele era a de que tínhamos que obstruir a Justiça.
CRUZEIRO EMPATA CLÁSSICO COM AMÉRICA E SEGUE SEM VENCER
Compactado na defesa e por vezes perigoso nos contra-ataques, o América esteve perto de conseguir sua primeira vitória ao abrir o placar aos 28min do primeiro, em lance de oportunismo do atacante Victor Rangel.
Porém, o Cruzeiro se mostrou aguerrido, brigou até os últimos minutos e garantiu a igualdade aos 36min da etapa complementar, em chute do uruguaio De Arrascaeta.
No fim das contas, o empate por 1 a 1 no movimentado “clássico da pressão” disputado na tarde deste sábado, no Mineirão, não foi nada bom para os dois clubes, que continuam sem vencer no CampeonatoBrasileiro e na briga contra a zona de rebaixamento, com dois pontos cada.
Além das quatro rodadas sem vitórias no Brasileiro, o Cruzeiro amarga um jejum contra o América em 2016. Em quatro jogos, foram três empates e uma derrota. Na zona de rebaixamento com apenas dois pontos ganhos, a Raposa volta a campo na quarta-feira, às 21h45, contra o Botafogo, no Mané Garrincha, em Brasília.
Campeonato Brasileiro série A
Resultadios deste sábado 28/05/2016
Cruzeiro 1 x 1 América-MG
AltéticoPR 2 X 1 Figueirense
Capecoense 1 x 1 Santa Cruz
Jogos deste domingo 29/05/2016
Ponte Preta 1 x 2 Flamengo
Sport 0 x 2 Corinthians
Vitória 1 x 1 Altético-MG
Fluminense 1 x 9 Botafogo
São Paulo 1 x 0 Plameiras
Santos 0 x 1 Internacional
Grêmio 2 x 0 Coritiba.
Porém, o Cruzeiro se mostrou aguerrido, brigou até os últimos minutos e garantiu a igualdade aos 36min da etapa complementar, em chute do uruguaio De Arrascaeta.
No fim das contas, o empate por 1 a 1 no movimentado “clássico da pressão” disputado na tarde deste sábado, no Mineirão, não foi nada bom para os dois clubes, que continuam sem vencer no CampeonatoBrasileiro e na briga contra a zona de rebaixamento, com dois pontos cada.
Além das quatro rodadas sem vitórias no Brasileiro, o Cruzeiro amarga um jejum contra o América em 2016. Em quatro jogos, foram três empates e uma derrota. Na zona de rebaixamento com apenas dois pontos ganhos, a Raposa volta a campo na quarta-feira, às 21h45, contra o Botafogo, no Mané Garrincha, em Brasília.
Campeonato Brasileiro série A
Resultadios deste sábado 28/05/2016
Cruzeiro 1 x 1 América-MG
AltéticoPR 2 X 1 Figueirense
Capecoense 1 x 1 Santa Cruz
Jogos deste domingo 29/05/2016
Ponte Preta 1 x 2 Flamengo
Sport 0 x 2 Corinthians
Vitória 1 x 1 Altético-MG
Fluminense 1 x 9 Botafogo
São Paulo 1 x 0 Plameiras
Santos 0 x 1 Internacional
Grêmio 2 x 0 Coritiba.
SINPOL VAI EXIGIR RETRATAÇÃO DO CAPITÃO STYVENSON
O Sindicato de Policiais Civis do RN emitiu uma nota de repúdio à uma declaração que teria sido dada pelo capitão Styvenson Valentim, comandante da Operação Lei Seca no RN.
Em áudio polêmico que está circulando pelas redes sociais, a Polícia Civil é acusada de "ganhar bem para não fazer nada" pelo capitãp.
VEJA A Nota
"O SINPOL-RN vem a público expressar seu total repúdio a recente declaração dada pelo capitão Styvenson Valentim a respeito dos policiais civis do Rio Grande do Norte. Em áudio divulgado nas redes sociais, o oficial da PM potiguar ataca policiais civis dizendo que estes "ganham muito bem para não fazer nada".
Tal declaração é despropositada e, principalmente, desrespeitosa para com uma categoria que tanto faz pela segurança pública do Rio Grande do Norte. Ao contrário do que pensa e declara o capitão Styvenson, os policiais civis trabalham duro diariamente, mesmo sem muitas vezes disporem de condições e estrutura adequada.
Acontece que, ao contrário do próprio capitão Styvenson, os policiais civis não usam a mídia para promoção pessoal e nem para expor o trabalho que é feito diariamente. Os policiais civis trabalham de maneira silenciosa, usando de inteligência e ferramentas investigativas.
O SINPOL-RN respeita o trabalho desenvolvido pela equipe do capitão Styvenson na Lei Seca, mas ressalta que a opinião dele sobre a categoria policial civil não condiz com a realidade. Reforçamos que se o referido oficial teve qualquer problema com algum integrante da Polícia Civil que procure as esferas competentes para tentar solucionar tal problema, ao invés de usar redes sociais para atacar toda uma classe profissional.
Reiteramos nossa estima a todas as instituições que fazem a Segurança Pública do Rio Grande do Norte com a certeza de que o posicionamento e comportamento do capitão Styvenson não é uma regra dentro da Polícia Militar. Os policiais civis, assim como militares, federais ou rodoviários merecem respeito do capitão Styvenson e de todos os cidadãos.
Por fim, frisamos que em nome de todos os policiais civis iremos tomar medidas cabíveis para exigir, no mínimo, uma retratação por parte do capitão Styvenson."
Em áudio polêmico que está circulando pelas redes sociais, a Polícia Civil é acusada de "ganhar bem para não fazer nada" pelo capitãp.
VEJA A Nota
"O SINPOL-RN vem a público expressar seu total repúdio a recente declaração dada pelo capitão Styvenson Valentim a respeito dos policiais civis do Rio Grande do Norte. Em áudio divulgado nas redes sociais, o oficial da PM potiguar ataca policiais civis dizendo que estes "ganham muito bem para não fazer nada".
Tal declaração é despropositada e, principalmente, desrespeitosa para com uma categoria que tanto faz pela segurança pública do Rio Grande do Norte. Ao contrário do que pensa e declara o capitão Styvenson, os policiais civis trabalham duro diariamente, mesmo sem muitas vezes disporem de condições e estrutura adequada.
Acontece que, ao contrário do próprio capitão Styvenson, os policiais civis não usam a mídia para promoção pessoal e nem para expor o trabalho que é feito diariamente. Os policiais civis trabalham de maneira silenciosa, usando de inteligência e ferramentas investigativas.
O SINPOL-RN respeita o trabalho desenvolvido pela equipe do capitão Styvenson na Lei Seca, mas ressalta que a opinião dele sobre a categoria policial civil não condiz com a realidade. Reforçamos que se o referido oficial teve qualquer problema com algum integrante da Polícia Civil que procure as esferas competentes para tentar solucionar tal problema, ao invés de usar redes sociais para atacar toda uma classe profissional.
Reiteramos nossa estima a todas as instituições que fazem a Segurança Pública do Rio Grande do Norte com a certeza de que o posicionamento e comportamento do capitão Styvenson não é uma regra dentro da Polícia Militar. Os policiais civis, assim como militares, federais ou rodoviários merecem respeito do capitão Styvenson e de todos os cidadãos.
Por fim, frisamos que em nome de todos os policiais civis iremos tomar medidas cabíveis para exigir, no mínimo, uma retratação por parte do capitão Styvenson."
PMDB E PT SE AFASTAM NA DISPUTA MUNICIPAL
Das oito capitais onde houve aliança entre PT e PMDB em 2012, apenas uma delas, Aracaju, deve repetir o acordo, segundo levantamento do Estado.
O confronto em nível federal entre as duas legendas por causa do impeachment da presidente Dilma Rousseff é uma das causas do divórcio, assim como resolução do Diretório Nacional do PT de restringir alianças municipais com siglas favoráveis ao impedimento da petista. A determinação, no entanto, abre brechas para acordos pontuais.
Em Aracaju, por exemplo, a ação do governador Jackson Barreto (PMDB) contra o impeachment foi decisiva para a manutenção da aliança. O mais provável é que o PT apoie o peemedebista Zezinho Sobral. "Ficamos isolados do PMDB nacional, mas temos ligação antiga com o PT e participamos do movimento contra o impeachment desde o início", disse o presidente do PMDB de Sergipe, João Augusto Gama. "Nossa relação com o governador é muito forte, ele teve posição muito definida a favor da presidente. É muito difícil a gente não fazer aliança com o PMDB", disse o presidente do PT-SE, Rogério Carvalho.
Em Belo Horizonte,Cuiabá, Goiânia, Maceió, Manaus, Rio de Janeiro e São Luís deve ocorrer o contrário.
No Rio, o impeachment foi decisivo para a saída do PT da coligação em torno da candidatura do secretário municipal de Coordenação de Governo, Pedro Paulo Carvalho Teixeira (PMDB), escolhido pelo prefeito peemedebista Eduardo Paes. Os petistas devem apoiar a candidatura da deputada Jandira Feghali (PCdoB). A aliança PT-PMDB está garantida, no entanto, em Maricá e em negociações avançadas em Japeri e Queimados, municípios na região metropolitana.
O confronto em nível federal entre as duas legendas por causa do impeachment da presidente Dilma Rousseff é uma das causas do divórcio, assim como resolução do Diretório Nacional do PT de restringir alianças municipais com siglas favoráveis ao impedimento da petista. A determinação, no entanto, abre brechas para acordos pontuais.
Em Aracaju, por exemplo, a ação do governador Jackson Barreto (PMDB) contra o impeachment foi decisiva para a manutenção da aliança. O mais provável é que o PT apoie o peemedebista Zezinho Sobral. "Ficamos isolados do PMDB nacional, mas temos ligação antiga com o PT e participamos do movimento contra o impeachment desde o início", disse o presidente do PMDB de Sergipe, João Augusto Gama. "Nossa relação com o governador é muito forte, ele teve posição muito definida a favor da presidente. É muito difícil a gente não fazer aliança com o PMDB", disse o presidente do PT-SE, Rogério Carvalho.
Em Belo Horizonte,Cuiabá, Goiânia, Maceió, Manaus, Rio de Janeiro e São Luís deve ocorrer o contrário.
No Rio, o impeachment foi decisivo para a saída do PT da coligação em torno da candidatura do secretário municipal de Coordenação de Governo, Pedro Paulo Carvalho Teixeira (PMDB), escolhido pelo prefeito peemedebista Eduardo Paes. Os petistas devem apoiar a candidatura da deputada Jandira Feghali (PCdoB). A aliança PT-PMDB está garantida, no entanto, em Maricá e em negociações avançadas em Japeri e Queimados, municípios na região metropolitana.
SELEÇÃO BRASILEIRA FAZ HOJE AMISTOSO DE PREPARAÇÃO PARA A COPA AMÉRICA
A seleção brasileira fará neste domingo, com muitos desfalques, o primeiro e único amistoso de preparação para a Copa América, encarando o Panamá, em Denver, nos Estados Unidos, às 22h30.
Já sem Neymar, que não faz parte do grupo a pedido do Barcelona, sendo liberado apenas para os Jogos Olímpicos, o técnico Dunga ainda perdeu Douglas Costa e Ricardo Oliveira por lesão, e não terá neste jogo o volante Casemiro e o lateral-esquerdo Filipe Luís, envolvidos na final da Liga dos Campeões da Europa.
Para restringir ainda mais as opções do comandante da seleção, Daniel Alves se apresentou com problema físico, e Rafinha Alcântara tem lesão muscular. Apesar de mantidos no grupo, até o momento, ambos estão vetados do amistoso preparatório.
Com isso, a expectativa é de um 11 inicial bastante diferente do que disputou os últimos jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Nas laterais, por exemplo, estarão dois atletas com idade olímpica, Fabinho, na direita, e Douglas Santos, na esquerda.
A maior novidade estará no setor ofensivo, com Jonas comandando o ataque. O jogador do Benfica, artilheiro do Campeonato Português, com 32 gols, será o homem de referência, enquanto Willian e Philippe Coutinho são os favoritos para jogar abertos pelos lados.
Já sem Neymar, que não faz parte do grupo a pedido do Barcelona, sendo liberado apenas para os Jogos Olímpicos, o técnico Dunga ainda perdeu Douglas Costa e Ricardo Oliveira por lesão, e não terá neste jogo o volante Casemiro e o lateral-esquerdo Filipe Luís, envolvidos na final da Liga dos Campeões da Europa.
Para restringir ainda mais as opções do comandante da seleção, Daniel Alves se apresentou com problema físico, e Rafinha Alcântara tem lesão muscular. Apesar de mantidos no grupo, até o momento, ambos estão vetados do amistoso preparatório.
Com isso, a expectativa é de um 11 inicial bastante diferente do que disputou os últimos jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Nas laterais, por exemplo, estarão dois atletas com idade olímpica, Fabinho, na direita, e Douglas Santos, na esquerda.
A maior novidade estará no setor ofensivo, com Jonas comandando o ataque. O jogador do Benfica, artilheiro do Campeonato Português, com 32 gols, será o homem de referência, enquanto Willian e Philippe Coutinho são os favoritos para jogar abertos pelos lados.
CAERN PEDE ECONOMIA PARA EVITAR COLAPSO EM CAICÓ
Mesmo com a queda gradativa no volume de água do rio Piranhas/Açu, que abastece as cidades de Caicó, São Fernando, Timbaúba e Jardim de Piranhas, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) vem trabalhando para manter o calendário de rodízio divulgado entre os usuários.
Desde o início da semana, a oferta de água para Caicó, que era em torno de 520 mil litros de água por hora, foi reduzida para 420 mil litros por hora. Diante da crise, a Diretora de Empreendimentos da companhia, Maria Geny Formiga, pede aos clientes que economizem água para evitar o desabastecimento.
A Caern solicitou à Agência Nacional de Águas (ANA), através do Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte (IGARN), o aumento da vazão no açude Curema, no município de Coremas, Estado da Paraíba, para liberar água a fim de aumentar o volume do rio Piranhas e voltar a distribuir aproximadamente 690 mil litros na captação.
O pedido foi atendido e a água deve chegar ao destino até quinta-feira (02 de junho). De acordo com Enilton Mário de Oliveira, da Unidade Regional de Caicó, o rodízio é a forma de prevenir o colapso e a empresa quer prolongar o tempo de fornecimento de água, evitando transtornos nos próximos meses.
A água liberada pelo açude Curema percorre 110 quilômetros, passando por Pombal, Paulista e São Bento, ambos na Paraíba até alcançar o rio Piranhas em Jardim de Piranhas. Lá existe um barramento para reter a água, possibilitando a captação para a adutora Manoel Torres que transporta o produto até Caicó. Atualmente são distribuídos 140 mil litros por hora para Jardim de Piranhas, 12 mil para São Fernando, também 12 mil para Timbaúba e 420 mil para Caicó.
Desde o início da semana, a oferta de água para Caicó, que era em torno de 520 mil litros de água por hora, foi reduzida para 420 mil litros por hora. Diante da crise, a Diretora de Empreendimentos da companhia, Maria Geny Formiga, pede aos clientes que economizem água para evitar o desabastecimento.
A Caern solicitou à Agência Nacional de Águas (ANA), através do Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte (IGARN), o aumento da vazão no açude Curema, no município de Coremas, Estado da Paraíba, para liberar água a fim de aumentar o volume do rio Piranhas e voltar a distribuir aproximadamente 690 mil litros na captação.
O pedido foi atendido e a água deve chegar ao destino até quinta-feira (02 de junho). De acordo com Enilton Mário de Oliveira, da Unidade Regional de Caicó, o rodízio é a forma de prevenir o colapso e a empresa quer prolongar o tempo de fornecimento de água, evitando transtornos nos próximos meses.
A água liberada pelo açude Curema percorre 110 quilômetros, passando por Pombal, Paulista e São Bento, ambos na Paraíba até alcançar o rio Piranhas em Jardim de Piranhas. Lá existe um barramento para reter a água, possibilitando a captação para a adutora Manoel Torres que transporta o produto até Caicó. Atualmente são distribuídos 140 mil litros por hora para Jardim de Piranhas, 12 mil para São Fernando, também 12 mil para Timbaúba e 420 mil para Caicó.
DELAÇÃO DE LÉO PINHEIRO, DA OAS, ENVOLVE AÉCIO E GEDDEL
A delação premiada de um dos principais investigados na Lava Jato, o executivo Léo Pinheiro, da OAS, atingirá o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), e um dos esteios do governo provisório de Michel Temer, o ministro Geddel Vieira Lima, que é quem, na Secretaria de Governo, administra as relações com parlamentares.
Aécio deve ser acusado de cobrar vantagens indevidas nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais. Geddel, por sua vez, será envolvido por suas relações históricas com a empreiteira de origem baiana. A megadelação da Odebrecht também estaria sendo finalizada.
Aécio deve ser acusado de cobrar vantagens indevidas nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais. Geddel, por sua vez, será envolvido por suas relações históricas com a empreiteira de origem baiana. A megadelação da Odebrecht também estaria sendo finalizada.
TEMER SE ENCONTRA COM GILMAR E REVOLTA PT
O presidente interino Michel Temer recebeu, na noite de ontem, no Palácio do Jaburu, em Brasília, uma visita inesperada do ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes.
Além de relator no TSE processo que analisa as contas da campanha da chapa Dilma-Temer, Gilmar assumirá, no dia 31, a presidência da Segunda Turma do STF, que é responsável pelo julgamento da maioria dos inquéritos que investigam a participação de políticos no esquema investigado pela Operação Lava Jato.
Será ele, por exemplo, o responsável por definir a pauta da turma, selecionando quais políticos terão seus casos julgados. Gilmar tomou decisões polêmicas recentemente, ao decidir que nada sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deveria ser investigado, a despeito dos pedidos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Segundo a assessoria de Temer, o encontro do presidente interino com o ministro, ocorrido num sábado à noite, visava tratar do orçamento para as eleições municipais.
Para integrantes do PT, como o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), a explicação não fica de pé. Eis o que ele postou no Facebook:
Mídia covarde e domesticada acha normal encontro de juiz com investigado sábado à noite em Brasília. O interino Golpista Michel Temer é citado por delatores da Lava Jato. O interino ilegítimo responde junto com Dilma a uma ação no TSE que questiona as contas da campanha de 2014. Gilmar Mendes preside o TSE e terça feira, assumirá a turma do STF que julgará os acusados da Lava Jato.
Temer estava em SP e retornou as pressas à Brasília. Os dois se encontraram sábado à noite no Jaburu. A mídia covarde acha normal ..?.
Além de relator no TSE processo que analisa as contas da campanha da chapa Dilma-Temer, Gilmar assumirá, no dia 31, a presidência da Segunda Turma do STF, que é responsável pelo julgamento da maioria dos inquéritos que investigam a participação de políticos no esquema investigado pela Operação Lava Jato.
Será ele, por exemplo, o responsável por definir a pauta da turma, selecionando quais políticos terão seus casos julgados. Gilmar tomou decisões polêmicas recentemente, ao decidir que nada sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deveria ser investigado, a despeito dos pedidos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Segundo a assessoria de Temer, o encontro do presidente interino com o ministro, ocorrido num sábado à noite, visava tratar do orçamento para as eleições municipais.
Para integrantes do PT, como o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), a explicação não fica de pé. Eis o que ele postou no Facebook:
Mídia covarde e domesticada acha normal encontro de juiz com investigado sábado à noite em Brasília. O interino Golpista Michel Temer é citado por delatores da Lava Jato. O interino ilegítimo responde junto com Dilma a uma ação no TSE que questiona as contas da campanha de 2014. Gilmar Mendes preside o TSE e terça feira, assumirá a turma do STF que julgará os acusados da Lava Jato.
Temer estava em SP e retornou as pressas à Brasília. Os dois se encontraram sábado à noite no Jaburu. A mídia covarde acha normal ..?.
MEGA-SENA, CONCURSO 1.822: NINGUÉM ACERTA E PRÊMIO VAI A R$ 6 MILHÕES
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 1.822 da Mega-Sena, cujo sorteio foi realizado na noite deste sábado (28) em Alto Jequitibá (MG).
Veja as dezenas: 01 - 22 - 26 - 43 - 50 – 53
A quina teve 23 apostas ganhadoras, e cada uma vai levar R$ 61.876,99. A quadra teve 1.885 apostas ganhadoras, e cada uma vai ganhar R$ 1.078,56.
A estimativa de prêmio para o próximo concurso, que será no dia 1ª de junho, é de R$ 6 milhões, segundo a Caixa Econômica Federal. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.
Veja as dezenas: 01 - 22 - 26 - 43 - 50 – 53
A quina teve 23 apostas ganhadoras, e cada uma vai levar R$ 61.876,99. A quadra teve 1.885 apostas ganhadoras, e cada uma vai ganhar R$ 1.078,56.
A estimativa de prêmio para o próximo concurso, que será no dia 1ª de junho, é de R$ 6 milhões, segundo a Caixa Econômica Federal. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.
SÉRGIO MORO AFIRMA QUE PRISÃO NÃO BASTA PARA COMBATER CORRUPÇÃO
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela investigação da Operação Lava Jato, disse neste sábado(28) que a prisão de investigados não basta para combater a corrupção no país.
De acordo com o juiz, também é necessário recuperar os valores desviados pelos criminosos, por meio de acordos de cooperação internacional ou de delação premiada. Moro participou na manhã de ontem de uma conferência sobre combate à corrupção em João Pessoa.
Moro destacou a importância dos acordos de cooperação internacional, principalmente com a Suíça, para repatriar ao Brasil recursos desviados da Petrobras para contas secretas no exterior. O juiz citou o caso de Pedro Barusco, ex-gerente da estatal e um dos delatores do esquema de corrupção, que tinha cerca de U$S 100 milhões depositados fora do país e devolveu a quantia após assinar um acordo de delação.
Moro destacou a importância dos acordos de cooperação internacional, principalmente com a Suíça, para repatriar ao Brasil recursos desviados da Petrobras para contas secretas no exterior. O juiz citou o caso de Pedro Barusco, ex-gerente da estatal e um dos delatores do esquema de corrupção, que tinha cerca de U$S 100 milhões depositados fora do país e devolveu a quantia após assinar um acordo de delação.
'O CONGRESSO CHEGOU AO FUNDO DO POÇO', DIZ MINISTRO DA DEFESA
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que um dos maiores problemas do governo do presidente em exercício Michel Temer para tirar o Brasil da crise "é que parte do Congresso é de réus".
Também deputado federal licenciado (PPS-PE), o ministro complementou: "Se há inteligência no Congresso, e eu acho que há, todos sabem que chegou ao fundo do poço". Apontou, como solução, que a Operação Lava Jato vá às últimas consequências, sem interferências.
"A Lava Jato não se incluirá em nenhum pacto político e nem pode, e nem deve", afirmou. Jungmann não quis comentar, no mérito, sobre as gravações recentemente publicadas em que o senador e presidente do PMDB Romero Jucá, agora ex-ministro do Planejamento, defendia a criação de um pacto para "estancar a sangria" da Lava Jato.
"Não quero prejulgá-lo", comentou. "A regra que o presidente Temer estabeleceu, na primeira reunião com o Ministério, é de que todo aquele que colocar em risco a imagem, a atuação, a linha política do governo, independente ou não de julgamento, não tem por que continuar", disse.
Também deputado federal licenciado (PPS-PE), o ministro complementou: "Se há inteligência no Congresso, e eu acho que há, todos sabem que chegou ao fundo do poço". Apontou, como solução, que a Operação Lava Jato vá às últimas consequências, sem interferências.
"A Lava Jato não se incluirá em nenhum pacto político e nem pode, e nem deve", afirmou. Jungmann não quis comentar, no mérito, sobre as gravações recentemente publicadas em que o senador e presidente do PMDB Romero Jucá, agora ex-ministro do Planejamento, defendia a criação de um pacto para "estancar a sangria" da Lava Jato.
"Não quero prejulgá-lo", comentou. "A regra que o presidente Temer estabeleceu, na primeira reunião com o Ministério, é de que todo aquele que colocar em risco a imagem, a atuação, a linha política do governo, independente ou não de julgamento, não tem por que continuar", disse.
A CADA 24 HORAS, 43 BRASILEIROS SÃO ASSASSINADOS NAS CAPITAIS DO PAÍS
O último relatório divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) foram bastante preocupantes.
Intitulado de “Atlas da Violência 2016”, o estudo apresenta dados observados no ano de 2014.
A cada 24 horas, 43 brasileiros são assassinados nas capitais do país.
Só em 2014, foram mais de 15,9 mil mortes no Brasil por crimes violentos intencionais. Os números foram compilados pelo 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, cujos primeiros resultados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Os dados levam em conta casos de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte e latrocínio. Fortaleza (CE) continua na liderança do ranking das capitais mais violentas do país. Foram 77 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado. Ao todo, quase duas mil pessoas perderam a vida na cidade.
Em números absolutos, a cidade de São Paulo é a terceira no ranking. Mas quando olhamos os dados diante do tamanho da população, a capital paulista fica em último na lista de cidades mais violentas: foram 11,4 mortes a cada 100 mil moradores do município.
Na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, o número de assassinatos subiu 36% em um ano. Já em Boa Vista (RR), a taxa de mortes violentas caiu 25%.
Intitulado de “Atlas da Violência 2016”, o estudo apresenta dados observados no ano de 2014.
A cada 24 horas, 43 brasileiros são assassinados nas capitais do país.
Só em 2014, foram mais de 15,9 mil mortes no Brasil por crimes violentos intencionais. Os números foram compilados pelo 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, cujos primeiros resultados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Os dados levam em conta casos de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte e latrocínio. Fortaleza (CE) continua na liderança do ranking das capitais mais violentas do país. Foram 77 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado. Ao todo, quase duas mil pessoas perderam a vida na cidade.
Em números absolutos, a cidade de São Paulo é a terceira no ranking. Mas quando olhamos os dados diante do tamanho da população, a capital paulista fica em último na lista de cidades mais violentas: foram 11,4 mortes a cada 100 mil moradores do município.
Na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, o número de assassinatos subiu 36% em um ano. Já em Boa Vista (RR), a taxa de mortes violentas caiu 25%.
REAL VENCE O ATLÉTICO NOS PÊNALTIS, REPETE 2014 E CHEGA À 11ª LIGA
O Real Madrid dominou o primeiro tempo, aguentou a pressão do Atlético no segundo, sobreviveu à prorrogação e, nos pênaltis, conseguiu o seu 11º título na história da Liga dos Campeões.
O duelo marcou a reedição da final de 2014, quando os madridistas também saíram campeões, e marca a consagração do agora técnico Zinedine Zidane, que assumiu um time desacreditado no meio da temporada e chegou à conquista.
No tempo normal, Sergio Ramos abriu o placar ao desviar cobrança de falta, ainda na etapa inicial, enquanto Ferreira Carrasco completou bom cruzamento de Juanfran, já na parte final. Na prorrogação, o empate persistiu e a decisão ficou para as penalidades. Foram sete acertos até Juanfran bater no pé da trave, dando a Cristiano Ronaldo a chance de fechar com chave de ouro sua performance no torneio.
Dessa forma, o Real chega à sua 11ª conquista do torneio, isolando-se ainda mais como maior ganhador da Liga. O principal perseguidor é o Milan, dono de 7 troféus. O último título foi conquistado justamente diante do rival, em 2014, também com gol de Sergio Ramos no tempo normal. Naquela ocasião, o zagueiro anotou o seu nos acréscimos do segundo tempo, empatou o duelo em 1 a 1 e, na prorrogação, os madridistas consolidaram um 4 a 1.
O duelo marcou a reedição da final de 2014, quando os madridistas também saíram campeões, e marca a consagração do agora técnico Zinedine Zidane, que assumiu um time desacreditado no meio da temporada e chegou à conquista.
No tempo normal, Sergio Ramos abriu o placar ao desviar cobrança de falta, ainda na etapa inicial, enquanto Ferreira Carrasco completou bom cruzamento de Juanfran, já na parte final. Na prorrogação, o empate persistiu e a decisão ficou para as penalidades. Foram sete acertos até Juanfran bater no pé da trave, dando a Cristiano Ronaldo a chance de fechar com chave de ouro sua performance no torneio.
Dessa forma, o Real chega à sua 11ª conquista do torneio, isolando-se ainda mais como maior ganhador da Liga. O principal perseguidor é o Milan, dono de 7 troféus. O último título foi conquistado justamente diante do rival, em 2014, também com gol de Sergio Ramos no tempo normal. Naquela ocasião, o zagueiro anotou o seu nos acréscimos do segundo tempo, empatou o duelo em 1 a 1 e, na prorrogação, os madridistas consolidaram um 4 a 1.
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