O deputado Marcos Rogério, relator do caso de Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara, apresentou nesta terça-feira (31) o seu relatório e o seu voto sugerindo a cassação do mandato do deputado federal do PMDB pelo Rio de Janeiro, afastado do cargo e da presidência da Casa desde o dia 5 pelo Supremo Tribunal Fedaral (STF).
Segundo a Folha de S. Paulo, que revelou o teor do voto, o documento foi recebido pelo presidente do órgão, José Carlos Araújo (PR-BA), que por sua vez ainda deverá marcar sessão de leitura ainda esta semana.
O relatório, inclusive, está lacrado e não foi revelado oficialmente. De acordo com a publicação, o argumento principal para justificar a cassação do mandato de Cunha é de que ele mentiu à CPI da Petrobras quando, ano passado, disse “não ter qualquer tipo de conta” fora do país.
Apesar disso, a acusação de que o ex-presidente da Câmara teria recebido propina do esquema da Petrobras conhecido como “Petrolão” na imprensa do país também fará parte da justificativa de Rogério. O relator deverá afirmar que as contas na Suíça omitidas pelo peemedebista seriam abastecidas com recursos vindo dos desvios na estatal e teriam, sim, vínculo com o parlamentar.
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