Alegando restrições orçamentárias, o governo do presidente interino, Michel Temer, decidiu acabar com os subsídios concedidos aos mutuários mais pobres dentro do Minha Casa Minha Vida.
O programa habitacional deixará de receber recursos do Tesouro Nacional, repassados pela União a fundo perdido, para subsidiar as famílias enquadradas na faixa 1 (renda de até R$ 1.800) às quais as residências são praticamente doadas e na faixa 2 (até R$ 3.600) cujas prestações são bastante reduzidas, facilitando a quitação do financiamento.
Antecipada a empresários pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a decisão foi confirmada por fontes que trabalham no plano. Além disso, técnicos anteciparam que o programa um dos mais emblemáticos do governo do PT mudará de nome. Michel Temer está decidido a não manter as marcas da gestão anterior, consideradas estratégias de marketing politico.
Diante das restrições no Orçamento da União, a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida está sendo totalmente reformulada pelo Ministério das Cidades e deverá ser relançada com uma meta menos ousada, de até 1,5 milhão de unidades nos próximos três anos. A nova faixa de renda intermediária (entre R$ 1.800 e R$ 2.300), que nem saiu do papel, será abandonada.
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