Apesar da atual Mesa Diretora da Câmara Municipal de Caicó, que tem como presidente o vereador Odair Diniz, ter sido eleita no último mês de janeiro, a população foi surpreendida com a notícia dada pela imprensa local de que os vereadores estão trabalhando para convocar as eleições antecipadas para o biênio 2019/2020.
Pra isso, eles vão ter que mudar as regras criadas pelos próprios vereadores na legislatura passada que proíbe a realização de eleição antecipadas. Para que essa eleição possa acontecer, essa proposta terá que tramitar por cerca de 10 sessão, período em que o assunto hora em questão será estudando, discutindo e depois colocado em votação para ser aprovado ou não, mas certamente será.
Tanto é, que a ex-senadora e hoje vereadora Ivonete Dantas, já se articula com o objetivo de ser candidata a presidência da casa e já tem sua chapa formada e dos 15 vereadores,10 já teriam firmado compromisso em apoiar Ivonete.
O lamentável nesse caso é que enquanto a Câmara de Caicó se preocupa em antecipar eleições da mesa diretora, esquece que a população e os servidores estão vivendo um verdadeiro caos no município.
Os servidores estão sem receber seus salários e resolveram entrar em greve, os postos de saúde a população está sem médicos, medicamentos, a zona rural abandonada, o lixo tomando de conta da cidade, o comercio não vende mais a prefeitura porque não recebe, a frota de veículos na garagem pois os postos não fornecem combustível porque estão sem receber e o pior: a cidade vivendo a maior crise hídrica de sua história.
Entendo que esse não é o momento oportuno para se discutir antecipação de eleição de mesa diretora de Câmara, enquanto o mundo está desabando sobre as cabeças dos caicoesnes. Acho que o momento é oportuno para que os srs. vereadores cobrem ações concretas e soluções por parte do gestor público, Robinson Araújo (Batata), do Conselho Municipal de Saúde, e se necessários for até mesmo do poder judiciário. Algo tem que ser feito e urgente.
O Legislativo de Caicó usa de "dois pesos e duas medidas". na legislação anterior, na época, com Nildson Dantas à frente da presidência da Câmara, o mesmo procedimento foi repudiado por todo grupo. "É apenas conveniência política",isso que a Câmara quer fazer, a antecipação da eleição interna, outrora vista como inaceitável.
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