O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, condenou o ex-presidente Luís Inácio da Silva a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, crimes nos quais estaria envolvido um apartamento tríplex no Guarujá (SP).
A suspeita contra o ex-presidente era de qye ele havia recebido R$ 3,7 milhões em propina por conta de três contratos entre a empreiteira OAS e a Petrobras. Na sentença, Moro pediu ainda o sequestro do imóvel. O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia em 14 de setembro de 2016, a quantia teria sido repassada ao petista por meio do tríplex e do pagamento do armazenamento de bens de Lula entre 2011 e 2016, como presentes recebidos no período em que ele era presidente.
Os procuradores pediram a condenação do ex-presidente à prisão, em regime fechado, e o pagamento de uma multa de mais de R$ 87 milhões. A Petrobras, que participou do processo como assistente de acusação, concordou com a posição do MPF. A defesa de Lula pediu a absolvição de seu cliente e comparou o procurador Deltan Dellagnol a Hitler.
A OAS foi acusada de ter sido beneficiada em licitações referentes às Refinarias Presidente Vargas, no Paraná, e Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco. Esse esquema de corrupção teria movimentado R$ 87.624.971,26 entre 2006 e 2012.
Outros processos
O petista é réu em outras duas ações da Lava Jato, em uma ligada à Operação Janus, que trata de contratos no BNDES, e outra relacionada à Operação Zelotes, que apura venda de medidas provisórias. Lula também foi denunciado no caso envolvendo o sítio en Atibaia, no interior de São Paulo, no âmbito da Lava Jato.
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