Sete partidos fecharam acordo para tentar aprovar a criação de um fundo eleitoral até setembro deste ano. São eles o PMDB, PSDB, DEM, PSB, PP, PR e PSD.
O objetivo é acelerar a tramitação para que a matéria passe a valer já nas próximas eleições, em 2018.
A estimativa inicial é de que esse fundo seja de nada menos do que R$ 3,5 bilhões. O parâmetro utilizado para chegar a esse montante é a exata metade dos gastos das campanhas de 2014 para presidente da República, governador, senador e deputados.
Quem está a cargo da elaboração final da proposta é o presidente do PMDB e líder do governo, Romero Jucá (RR). Ela deverá ser apresentada já na próxima semana e votada em caráter de urgência no Senado.
A ideia dos líderes dos partidos envolvidos é de que o Senado terá mais facilidade para fazer um acordo pela aprovação do texto. Assim, a Câmara analisaria a proposta na sequência.
O acordo propõe que o fundo eleitoral será constituído em anos eleitorais e será composto por uma parte do Orçamento geral da União, além de emendas parlamentares.
Metade deste valor seria dividida igualmente para os 35 partidos com registro, enquanto o resto seria dividido proporcionalmente ao tamanho das bancadas das siglas na Câmara e no Senado um ano antes da eleição.
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