Partidos da base de sustentação do governo do presidente Michel Temer consideram que ele perdeu as condições de governar e já pensam na sucessão. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Lideradas pelo PSDB, as siglas acreditam que a solução será contar com a cassação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral, cujo julgamento foi marcado para o dia 6 de junho.
Em dois pronunciamentos na semana passada após a divulgação das delações da JBS, Temer negou todas as acusações e disse que não vai renunciar. Para os partidos, o consenso é de que a cassação da chapa Dilma-Temer resolveria, assim, o impasse institucional.
Segundo a Folha, Temer desistiu de pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendesse o inquérito, indicando que tentaria se defender estimulando uma agenda econômica no Congresso, mas aliados não acreditam que isso seja viável dada a forte resistência da oposição.
O PSDB, maior aliado do governo Temer, busca permanecer o máximo que puder porque conta com o partido do presidente na votação de uma eleição indireta e na montagem de uma possível nova gestão. Segundo a Folha, em conversas, dois nomes foram pensados para apresentar ao Congresso em uma eleição indireta: o do ex-ministro Nelson Jobim (PMDB-RS) e o de Tasso Jereissati (PSDB-CE).
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