Confrontos entre policiais e manifestantes, paralisação de diferentes categorias, que afetaram o funcionamento dos transportes e das escolas, marcaram a greve geral convocada para esta sexta-feira contra as medidas de austeridade do presidente Michel Temer em um país que vive sua pior crise em décadas, mergulhado na recessão e com níveis recorde de desemprego.
No começo da tarde, quando as principais passeatas estavam previstas, o centro do Rio virou um campo de batalha, enquanto policiais dispersavam com bombas de gás lacrimogêneo cerca de dois mil manifestantes que se concentravam em frente à Assembleia Legislativa, constataram jornalistas da AFPTV.
Os confrontos se estenderam ao cair da noite no entorno da Cinelândia, também no centro da cidade, cercada de policiais da tropa de choque, que dispersavam com gás grupos que se reuniam nas ruas vizinhas.
Ao menos oito ônibus foram incendiados na Lapa, por grupos de jovens que levantaram barricadas e destruíram o mobiliário urbano, enquanto outros manifestantes tentavam abandonar o local em meio à fumaça dos incêndios e das bombas de gás lacrimogêneo.
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