O Ministério da Saúde anunciou mudanças no Calendário Nacional de Vacinação para 2017 para seis tipos de vacinas tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto, HPV, meningocócica C e hepatite A (leia Como fica). Por ano, são disponibilizados pela rede pública de saúde cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos para combater mais de 20 doenças. As alterações vão custar R$ 3,9 bilhões aos cofre públicos.
Este ano, a vacina contra o HPV será disponibilizada também para os meninos entre 12 e 13 anos. Antes, somente as meninas entre 9 e 13 eram vacinadas. A ideia é que até 2020 a faixa etária seja ampliada gradativamente para a partir de nove anos. O objetivo é diminuir a incidência de cânceres de pênis e verrugas genitais.
Como fica
Veja as alterações no calendário vacinal
Hepatite A
Passa a ser disponibilizada para crianças até 5 anos. Antes, a idade máxima era 2 anos.
Tetra viral (Sarampo, caxumba, rubéola e catapora)
Crianças passam a receber doses a partir entre 15 meses e4 anos. Antes, a aplicação era feita entre 15 meses e menores de 2 anos. A recomendação é uma primeira dose da tríplice viral aos 12 meses e uma segunda aos 15 meses.
Tríplice viral (Sarampo, caxumba, rubéola)
A população entre 20 e 29 anos passa a receber a segunda dose. Antes, ocorria até 19 anos. A mudança leva em consideração surtos de caxumba registrados nos últimos anos no país, sobretudo entre adolescentes e adultos jovens. As duas doses passam a ser indicadas para pessoas de 12 meses a 29 anos. Para adultos de 30 a 49 anos, permanece a indicação de apenas uma dose.
HPV
A partir de 2017, será ofertada também para meninos entre 12 e 13 anos. Desde 2014, a dose é oferecida a meninas de 9 a 13 anos. Este ano, a vacina será oferecida também a portadores de HIV entre 9 e 26 anos, transplantados e pacientes oncológicos.
Meningocócica C (Meningite)
Passa a ser disponibilizada para adolescentes de 12 e 13 anos. A faixa etária será ampliada gradativamente até 2020, quando serão incluídos crianças e adolescentes de 9 a 13 anos. O esquema vacinal será de um reforço ou uma dose única, conforme situação vacinal.
DTPA adulto (Difteria, tétano e coqueluche)
Passa a ser recomendada para as gestantes a partir da 20ª semana. As mulheres que não se imunizaram durante a gravidez devem receber a dose até 40 dias após o parto. A medida busca garantir que os bebês já nasçam protegidos contra a coqueluche por conta de anticorpos transferidos pela mãe.
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