O governo não deve acelerar o crescimento da dívida pública federal neste ano. A previsão é de um crescimento de até R$ 537 bilhões no estoque de títulos públicos, ou seja, 17%, sobre os R$ 3,113 bilhões registrados em dezembro de 2016.
O piso mínimo da dívida da União, junto ao mercado previsto no Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado nesta quarta-feira (25/1) pela secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, é de R$ 3,450 trilhões. O teto será de R$ 3,650 trilhões.
Em 2016, a dívida pública federal cresceu R$ 320 bilhões, registrando alta de 11,5% em relação aos dados de dezembro de 2015. Para este ano, o Tesouro prevê ainda uma necessidade de financiamento do governo federal de R$ 654,9 bilhões, dos quais R$ 594,7 bilhões são referentes aos títulos públicos no mercado doméstico e no exterior que vencem ao longo de 2017. A maior parte deles, cerca de 46%, vencerá até abril.
Ana Paula confirmou a previsão do governo de recuperar o grau de investimento no ano que vem e de voltar a registrar superavit primário (economia das contas do governo para pagar os juros da dívida pública) a partir de 2019.
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