Enquanto continua a ganhar tempo na Câmara dos Deputados para votação da cassação do mandato, o presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) avalia a possibilidade de renunciar e ainda manter o foro privilegiado.
Com aval do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Osmar Serraglio (PMDB-PR), a votação da cassação em plenário dificilmente acontecerá antes do recesso do meio do ano.
Réu no Supremo Tribunal Federal (STF) em duas no âmbito da Lava Jato, o parlamentar considera renunciar à Presidência da Câmara. Dessa forma, os processos sairiam do plenário da Corte e iriam para a segunda turma, presidida pelo ministro Gilmar Mendes e com cinco magistrados, em vez dos 11 do plenário.
Se perder o mandato de parlamentar, o deputado fica também sem o foro privilegiado e as ações envolvendo o esquema de corrupção na Petrobras passam para as mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância.
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