Em uma entrevista coletiva que durou mais de 30 minutos nesta quinta-feira (16), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou a delação do ex-presidente da TranspetroSérgio Machado, chamando-a de criminosa. Além disso, Renan partiu em defesa do presidente em exercício Michel Temer, que, assim como Renan, foi citado por Machado.
O conteúdo da delação veio à tona nesta quarta-feira (15), após homologação do Supremo Tribunal Federal (STF). Em troca da colaboração, Machado pode ter a pena reduzida, se for condenado por algum crime. O delator disse que repassou propina a mais de 20 políticos, entre eles integrantes da cúpula do PMDB, como Renan.
O delator também disse que Temer assumiu a presidência do PMDB para controlar a destinação de recursos doados pela JBS a políticos do partido para campanhas eleitorais. Machado afirmou ainda às autoridades da Operação Lava Jato que Temer pediu a ele doações eleitorais para o ex-deputado federal Gabriel Chalita, que na época estava no PMDB, para a campanha à Prefeitura de São Paulo em 2012.
“Essa citação do Sérgio Machado com relação ao presidente [em exercício] Michel Temer, nós que conhecíamos as relações de todos, é uma coisa mentirosa, é uma coisa criminosa, totalmente criminosa. Ele não tinha sequer essas relações diretas com o presidente Michel Temer, para citar e constranger o presidente Michel Temer. Eu repilo [as citações] e tenho certeza que o Brasil também”, disse Renan Calheiros.
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