De goleada, os ministros do Supremo Tribunal Federal confirmaram na sessão desta quinta-feira 5 o afastamento de Eduardo Cunha do mandato de deputado e da presidência da Câmara, conforme havia sido decidido, pela manhã, o ministro Teori Zavascki.
Teori leu hoje a íntegra de sua decisão, de 73 páginas, por cerca de duas horas. Ao defender a manutenção da decisão, o magistrado disse que Cunha atua com desvio de finalidade para "promover interesses espúrios" e que sua permanência no comando da Câmara causa constrangimento cívico.
O ministro José Eduardo Cardozo, da Advocacia Geral da União, pretende usar a decisão para anular o impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Nós já estamos pedindo e vou pedir. A decisão do Supremo mostra clarissimamente. Indiscutível. Eduardo Cunha agia em desvio de poder", disse Cardozo mais cedo.
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