Às 23h07 deste domingo, a oposição atingiu o número de 342 votos necessários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, que poderá ser cassada sem ter cometido crime de responsabilidade.
Líder da minoria, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) foi o último a dar o voto necessário pelo golpe, quando eram contabilizados 135 votos contrários; agora, o processo será encaminhado ao Senado, onde será instalada uma comissão especial.
Se vier a ser aprovada pelo plenário, Dilma, a primeira mulher presidente, seria afastada por 180 dias e o vice Michel Temer assumiria a presidência até o julgamento também pelo Senado.
A votação deste domingo acontece em meio à grave crise econômica e política, aumento do desemprego, inflação elevada e desequilíbrio das contas públicas.
Com baixíssima popularidade, fraco apoio do Congresso e tendo a Lava Jato como um fator imponderável permanente, o governo Dilma está virtualmente paralisado, sem conseguir encaminhar qualquer agenda positiva no Congresso para tirar o país da recessão.
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