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4 de março de 2016

VENDAVAL DE CORRUPÇÃO AFETA DILMA E ENCURRALA EDUARDO CUNHA

O Brasil mergulhou nesta quinta-feira em um lamaçal de denúncias vinculadas ao escândalo de corrupção na Petrobras: o suposto depoimento de um senador governista que envolveria a presidente Dilma Rousseff no caso e a decisão do STF de julgar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

As notícias caíram como uma bomba em Brasília, em um dia negro que começou com a notícia de que a economia recuou 3,8% em 2015 e o país se encaminha para sua pior recessão em um século.

A revista IstoÉ publicou nesta quinta-feira supostas declarações do senador governista Delcídio Amaral, nas quais ele acusaria a presidente de tentar obstruir a investigação de Petrobras com a nomeação de um juiz de apelação alinhado com o seu governo, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) de estar a par do esquema de corrupção.

O artigo despertou a ira do governo e a própria presidente alertou, indignada, que os vazamentos à imprensa não podem ser usados como arma política. Dilma não mencionou Amaral, implicado no "Petrolão", e que, segundo a publicação, teria feito um acordo de delação premiada para reduzir uma eventual pena.

"Os vazamentos apócrifos, seletivos e ilegais devem ser repudiados e ter sua origem rigorosamente investigada, já que ferem a lei, a justiça e a verdade", declarou Dilma em um comunicado.

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