O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte foi apontado por Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra como beneficiário do esquema de desvio de dinheiro do Idema, investigado pela Operação Candeeiro.
Como o deputado tem foro privilegiado, cabe ao procurador geral de Justiça, Rinaldo Reis, a decisão sobre a investigação. Para isso, é necessário que o Tribunal de Justiça aprove ou não o pedido.
Em depoimento na última segunda-feira (22), Gutson afirmou que 60% do dinheiro desviado ficava com políticos. Ele disse que permaneceu na direção administrativa do Idema a convite do parlamentar e que Ricardo Motta o procurou porque precisava de dinheiro, "R$ 8 milhões ou R$ 10 milhões", para pagar dívidas feitas em eleições. Segundo ele, o deputado era o único dos envolvidos com foro provilegiado.
Em nota, Ricardo Motta negou as acusações, afirmando que não foi responsável pela sua indicação e nomeação. Ele permaneceu na presidência da Assembleia Legislativa entre os anos de 2011 e 2015. "Nada do que foi dito é verdade. Nada, absolutamente, nada. Por isso, tomarei as medidas cabíveis para que este absurdo não fique impune", disse.
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