A taxa de desemprego medida em todo o Brasil no segundo trimestre de 2015 é a maior já observada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, cuja série começa em 2012. Entre abril e junho deste ano, a desocupação ficou em 8,3% da população que estava na força de trabalho.
O resultado representa um aumento de 1,5 ponto porcentual na taxa em relação a igual período de 2014, quando estava em 6,8%, apontou o IBGE Em um ano até o segundo trimestre de 2015, 1,587 milhão de brasileiros saíram em busca de um trabalho sem encontrá-lo, aponta a pesquisa divulgada nesta terça-feira, 25.
O contingente representa um aumento de 23,5% na população desocupada em relação ao período de abril a junho de 2014. Com isso, o número de desempregados no País já chega a 8,354 milhões o maior número já observado na série, iniciada em 2012. Na comparação com os primeiros três meses do ano, a população desocupada cresceu 5,3%, o que significa 421 mil pessoas a mais atrás de emprego.
Não que o País não tenha gerado vagas. No segundo trimestre, a população ocupada cresceu 0,2% em relação ao período de janeiro a março, uma abertura de 188 mil novos postos. Em relação ao segundo trimestre de 2014, o avanço foi de 0,2%, ou 159 mil vagas criadas.
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