O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), acredita estar pagando um preço alto pelos ajustes fiscais que vêm adotando no Estado, a exemplo da mudança na previdência dos servidores públicos, motivo de protestos de professores que deixaram mais de 200 feridos nessa semana.
"Sei que isso (as medidas de ajuste) está atingindo a minha popularidade. A popularidade pode até oscilar, mas não posso fugir da coerência. Penso no futuro do Paraná", disse o tucano, em entrevista à Rádio Estadão. Ele assegura estar agindo de forma "responsável" e classifica algumas pressões como "descabidas". "Já garantimos aumentos substanciais, de 60%, para os professores, nos últimos quatro anos. Tudo tem limite", afirmou.
A proposta de seu governo para mudar o fundo da previdência tem como objetivo pagar as contas atuais do Estado, que está endividado. Ele ressaltou que os professores foram "influenciados pelo sindicato", que quer "confronto e desgaste do governante o tempo todo", e voltou a mencionar a infiltração de black blocs para justificar a violência dos policiais contra os manifestantes no Centro Cívico.
"Esses baderneiros foram para cima dos policiais. Houve uma reação natural", disse. Ele pro fim repudiou o episódio e destacou ser um democrata. "Repudio esse tipo de acontecimento. Sou um democrata, respeito as leis e tenho princípios e valores cristãos", declarou.
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