O grupo Globo intensifica, neste Primeiro de Maio, a sua caçada ao ex-presidente Lula, potencial candidato do Partido dos Trabalhadores à presidência da República, em 2018.
Neste fim de semana, a revista Época, da família Marinho, já condena o ex-presidente Lula como "o operador", a partir de uma investigação aberta pelo Ministério Público Federal no último dia 20 de abril, ou seja, há apenas 11 dias.
A acusação do Ministério Público Federal é de "tráfico de influência". O MP o acusa de ter ajudado a construtora Odebrecht, de Marcelo Odebrecht, a obter contratos em grandes obras na América Latina e na África, com financiamento do BNDES.
A reportagem cita que as negociações com os países eram realizadas por meio das viagens que Lula fazia, a convite da empreiteira.
A empreiteira nega as acusações. Recentemente, a companhia divulgou um comunicado esclarecendo que sempre contratou palestras dos ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso e que por isso se justificavam as viagens, pagas pela empresa em razão das palestras.
A reportagem de Época, no entanto, sinaliza qual será a próxima frente de ataque midiático-judicial ao ex-presidente Lula. Passará pelos financiamentos do BNDES a obras no exterior, como no porto de Mariel, em Cuba.
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