As articulações para a escolha da futura mesa diretora da casa legislativa ocorrem de modo silencioso. Além do cargo de presidente, estão em jogo os de 1º e 2º vice-presidente, e os de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª secretarias com suas verbas, cargos e influências. O orçamento anual da AL é de R$ 230 milhões.
Os 24 parlamentares estão distribuídos em 13 legendas. O PMDB possui a maior bancada, com 5 deputados, seguido do PROS com 4 parlamentares. O PSD, partido do governador Robinson Faria, tem apenas 3 deputados.
Chapa única
A tendência é de chapa única encabeçada por Ricardo Motta no domingo, mas o deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PMDB) tenta se viabilizar como nome do grupo do governador.
O apoio de Robinson Faria no jogo da eleição da AL ainda é uma incógnita. "A exemplo do que ocorreu na Femurn (Federação dos Municípios), se o governador trabalhar um nome, leva a presidência da Assembleia. Mas ele corre o risco de ver casa rachada. Ninguém sabe se ele quer pagar esse preço", comenta um dos deputados.
Além de Ezequiel, outros nomes ligados a Robinson tentaram se viabilizar: Gustavo Carvalho (PROS), Galeno Torquato (PSD) e Álvaro Dias (PMDB).
Segundo uma fonte ligada ao governo, Robinson disse ao deputado José Dias (PSD), eleitor de Motta, que não vai se meter na eleição da Assembleia.
Ezequiel, Gustavo, Álvaro, Galeno ou outro deputado tem uma semana para evitar a reeleição de Ricardo Motta. Tarefa difícil.
A sessão de posse e eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa está marcada para às 16h, do próximo domingo. Na segunda-feira (2), o governador Robinson Faria vai ler sua primeira mensagem anual em sessão solene da casa legislativa.
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