O senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado nas eleições presidenciais deste ano, parece ter perdido de vez o juízo. Nesta sexta-feira, ele postou um vídeo nas redes sociais convocando a população para protestos em São Paulo e em outras capitais.
"Nós já dizíamos que o escândalo da Petrobras é o maior caso de corrupção do Brasil, mas a coisa não para de crescer. E agora estamos sabendo que não era apenas na Petrobras", afirma Aécio. O político tucano poderia ter mencionado, por exemplo, a Cemig, joia da coroa de Minas Gerais, que também alimentou o esquema do doleiro Alberto Yousseff.
Os movimentos de Aécio já causam profundo constrangimento no próprio PSDB, onde governadores, como Marconi Perillo e Geraldo Alckmin, firmam parcerias com o governo federal, interessados em governar e melhorar as condições de vida da população. Nesta semana, por exemplo, Alckmin assinou convênios de R$ 3,2 bilhões com a União para combater a crise hídrica em São Paulo.
Aécio, por sua vez, apareceu na lista de políticos presenteados pela OAS (leia mais aqui). Com sua convocação de protestos, num momento em que o Brasil atravessa dificuldades políticas, econômicas e institucionais, ele age não como líder de uma oposição digna de respeito, mas como um arruaceiro, que não sabe perder.
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