Com a presença confirmada na primeira parte da reunião do Diretório Nacional do PT em Fortaleza, a presidente Dilma Rousseff começa nesta sexta-feira 28, pelo seu partido, o ajuste na política que fará no segundo mandato.
Dilma deve defender, no encontro, as escolhas de Joaquim Levy para o ministério da Fazenda, Nelson Barbosa para o Planejamento e Alexandre Tombini na permanência do Banco Central, criticadas por setores petistas.
O "segundo ponto de tensão na relação entre ela e o partido". É que "até agora não houve conversa alguma sobre os demais ministérios", diz Tereza. Depois da escolha de Kátia Abreu sem consulta aos peemedebistas, a presidente prometeu uma pasta a mais ao partido de Michel Temer, que agora somará seis, e ainda tem que acomodar o PP, o PROS, e o PC do B. Nesse cenário, o PT calcula que deve perder espaço na Esplanada dos Ministérios.
Um terceiro assunto ainda deve entrar na pauta no encontro de hoje, ."é a reforma política, que o partido transformou em bandeira a partir das manifestações de 2013 e do segundo grande escândalo de corrupção, o da Petrobrás, relacionado, como o do mensalão, ao financiamento da política", diz. Segundo ela, "no mundo da política todo mundo sabe. Reforma política é assunto que se enfrenta no início do governo, ou então não se fala mais nisso, porque não vai sair". Por isso, "ele também deve entrar na pauta da reunião de Fortaleza".
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