Apesar dos números expressivos, 7,7 milhões de brasileiros, sendo mais de 6 milhões por meio de urnas físicas e 1,74 milhão pela internet, votaram a favor de uma constituinte exclusiva para uma reforma política em plebiscito popular organizado por 477 entidades no começo de setembro, a mídia familiar ignorou a consulta.
"Parece claro que, assim como a grande mídia ignorou a consulta informal, os partidos e os caciques vão se opor à realização da constituinte exclusiva, embora existam propostas neste sentido". "O argumento das elites políticas já está elaborado", ao trazer à tona o fato de que uma constituinte exclusiva "só teria sentido se deliberasse por metade mais um dos votos, embora isso não esteja expresso na consulta realizada".
"Já se pode ouvir o aviso de que 'não passará'", em referência à aprovação da proposta no Congresso. "Mas se por maioria qualificada de 3/5 também não passa, estamos condenados a viver com este sistema que propicia baixa legitimidade, distorções na representação, caixa dois e corrupção?", é bom lembrar que se o povo quiser, a Casa pode ser levada a fazer mudanças necessárias e urgentes no sistema político-eleitoral.
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