Ao menos um bebê morreu por falta de espaço para nascer em Mossoró nas últimas 24 horas. O quadro no Hospital da Mulher Maria Parteira é crítico. Está super lotado.
A informação da morte do bebêe foi confirmada pela diretoria do Hospital da Mulher e pelo médico que atendeu a mãe do bebê (nomes preservados).
O secretário Estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, deu um prazo até terça-feira, dia 9 de setembro, para a Prefeitura de Mossoró resolver o impasse com a Casa de Saúde Dix Sept Rosado (CSDR) e normalizar os partos de médio e baixo risco. O diretor da CSDR, André Neo, disse que existe uma perspectiva muito boa para a maternidade voltar a funcionar segunda-feira,8.
A CSDR parou de funcionar por dois motivos: a não renovação dos contratos com os obstetras e anestesiologistas e pela falta de material e estrutura na CSDR para se fazer partos. O contrato com os médicos foi encerrado no início de agosto e não mais foi renovado.
Os anestesiologistas reclamam que a Prefeitura de Mossoró tem um débito com eles de aproximadamente seis meses. Já os obstetras alegam que a Prefeitura de Mossoró quando não mais renovou os contratos estavam devendo cerca de 3 meses. André Neo disse ainda que a Prefeitura, por questões burocráticas, repassou os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de R$ 760 mil, referente a dois meses de produção, nesta quinta-feira, 4. Estes recursos estão sendo usados para pagar os servidores e recuperar parte da estrutura por exigência dos médicos.
Desde de que a CSDR deixou de fazer partos, que o Hospital da Mulher ficou sobrecarregado. Nesta quinta-feira,4, teve uma mulher que perdeu o bebê porque quando ela foi ter a criança (parto cesário) terça-feira, 2, não teve vaga na unidade de saúde.
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