O PSB, aparentemente, decidiu debochar da sociedade brasileira. Nesta segunda,
quando foi questionado sobre o avião fantasma utilizado por Eduardo Campos e
Marina Silva, o deputado Márcio França (PSB/SP) escancarou a falta de argumentos
para defender o que parece ser indefensável. "Documento de avião você carrega no
avião. Se estava no avião, já não existem mais", afirmou.
Isso indica que a estratégia do PSB parece a
ser a de varrer o assunto para debaixo do tapete. Explica-se: caso não consiga
demonstrar de quem é o avião e como ele era pago pela campanha, o partido estará
sujeito à impugnação de sua candidatura.
A história é relativamente simples. O antigo
dono da aeronave, um usineiro falido, repassou o jatinho a amigos de Eduardo
Campos, que assumiram o pagamento de algumas parcelas do leasing. Tais
empresários, sem capacidade financeira para comprar um jato de R$ 18,5 milhões,
foram recusados pelo cadastro da Cessna, fabricante da aeronave.
No entanto, pertencendo ao usineiro ou aos
amigos do ex-governador, o avião não poderia ser utilizado numa campanha
política, por não estar registrado numa empresa de táxi aéreo. Daí o argumento
de Marcio França sobre a possível destruição dos documentos.
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