Páginas

4 de julho de 2014

2014: PENSAR PARA VOTAR

Tudo um dia acaba, seja bom, seja ruim, há um momento de parada para os passageiros abandonarem os seus assentos, e o ciclo recomeçar. A Copa do Mundo está chegando ao fim da mesma forma que os governos também se esgotarão.

Os principais líderes estão há vários anos no poder e não podem ser considerados como desconhecidos pelos eleitores. É fato que até agora a população não está muito interessada em política. Com os problemas que atingem o povo, é razoável que cada um busque garantir a sua sobrevivência com a manutenção de um emprego formal ou, na maioria das vezes, “se virando” para colocar na mesa o alimento da família.

A nunca resolvida questão da saúde, da educação e da segurança, continua atormentando a vida do cidadão brasileiro. É certo que este ano mais uma vez os discursos renovarão as promessas não cumpridas e se multiplicarão os pedidos de reuniões em residências do eleitor. Não há que se repudiar essas ações, mas é inacreditável a desfaçatez de candidatos que já passaram pelo poder e nada fizeram, ou, se fizeram, abarrotaram seus bolsos com dinheiro público, e não é justo voltarem às casas dos eleitores pedindo um nova oportunidade.

Sem opção, o Potiguar arriscará mais uma vez eleger um político ligado ao poder central. Com o passar do tempo e a injeção de bilhões de reais, as obras inacabadas ainda continuam e uma massiva publicidade encobriu os erros da administração, mas não conseguiu incutir na mente da população o reconhecimento do trabalho realizado.

Os eleitores, acham que, se a Justiça não tirou o direito dos condenados em participar das eleições, é sinal que o eleitor deve examinar a folha corrida dos pretendentes, para decidirem se eles podem ou não voltar a representá-los. Se o eleito, no futuro, for condenado, passaremos novamente pelo dissabor de ter votado em alguém desqualificado e nestas eleições existem muito nessas condições.


Nenhum comentário:

Postar um comentário