O candidato tucano ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves, principal beneficiário dessa ação coordenada com a Grande Imprensa, tem se mostrado expert na arte de jogar lama no governo, usando frases de efeito que podem impressionar os menos avisados.
Por enquanto, porém, ele só tem atacado, sem apresentar propostas e sem receber o troco, situação que certamente mudará quando todas as candidaturas forem definidas e a campanha tiver início de fato. Afinal, quem tem telhado de vidro não lança pedras no telhado alheio. E telhado de vidro é o que não falta entre os políticos de qualquer tonalidade.
Quando carrega na voz para acusar o governo de corrupção, citando a Petrobrás como exemplo, Aécio finge que desconhece o caso escandaloso de propinas e cartel de trens no metrô paulista durante os governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin; e se faz de cego e surdo diante das acusações ao seu candidato ao governo mineiro, Pimenta da Veiga, de que, teria recebido R$ 300 mil; e ao mensalão tucano, em que o ex-deputado Eduardo Azeredo figura como o principal acusado. Na sua ótica, corrupção só existe no governo do PT, o que, obviamente, retira a credibilidade dos seus discursos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário