A saída do padre Jocelir Leo Vizioli, de 56 anos, da Paróquia Nossa Senhora do Caravaggio, em Rio Claro (SP), tem gerado protestos de milhares de fiéis da cidade e da região, já que o destino dele não foi divulgado.
O motivo da transferência também não foi informado oficialmente e desde a última missa, no dia 13 de janeiro, três vigílias foram feitas pedindo a volta do missionário que chegou a reunir 9 mil fiéis e era conhecido por fazer curas. A próxima vigília será nesta sexta-feira (7), às 19h, em frente à paróquia.
a Diocese de Piracicaba, que responde por Rio Claro, informou que a transferência do padre Jocelir não é de responsabilidade da Cúria Diocesana. Segundo a assessoria de imprensa, a saída dele é de competência da Congregação dos Claretianos, da qual o presbítero pertence.
Desde a suspensão das missas, o projeto coordenado pelo padre e que oferecia atendimentos médicos, odontológicos, cestas básicas, além de esporte e lazer, está parado. Até o momento, nenhum substituto foi nomeado para assumir a paróquia.
Nas redes sociais, uma página com o nome do missionário no Facebook, seguida por mais de 18 mil pessoas, é atualizada constantemente com palavras da Bíblia e mensagens de fé, entretanto, não há comentários ou justificativas sobre sua saída.
A igreja Nossa Senhora do Caravaggio foi construída em oito meses, com ajuda dos fiéis. As missas aconteciam sempre às segundas-feiras, quando atraíam até 9 mil pessoas, e às sextas, com um público de 5 mil fiéis.
Antes de deixar Rio Claro, ele negou o boato de que iria para Moçambique dar continuidade em um projeto dos claretianos, mas também não comentou para onde iria. “O que vai acontecer da minha vida eu não sei, mas não vou parar de pregar a palavra de Deus”, afirmou.
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