O valor, porém, ficou abaixo do previsto inicialmente e deve ser insuficiente para cumprir a meta de economizar 2,3% do PIB para pagar juros da dívida, o chamado superavit primário.
No início de julho, quando a equipe econômica decidiu fazer um novo contingenciamento nas despesas chegou-se a cogitar um corte maior, de R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões.
No entanto, o número final foi menor devido à dificuldade em conter as despesas sem atingir áreas prioritárias como infraestrutura, educação e saúde e ao temor de parte do governo de que um corte muito amplo piorasse ainda mais o já fraco desempenho do PIB (Produto Interno Bruto).
INFLAÇÃO
O superavit serve para manter sob controle a dívida pública. Ao conter os gastos do governo, porém, contribui também para reduzir a demanda na economia, tirando pressão sobre os preços. A inflação acumulada em 12 meses está em 6,7%, acima do teto da meta do governo (6,5%).
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