Foto Fernando Sousa/ Agência o Dia
Neste momento, um grupo de manifestantes toma as escadarias da Alerj. Um grupo de PMs permanece acuado no local com escudos. PMs fazem disparos para o alto na tentativa de dispersão, mas a multidão se recusa a sair.
Um carro chegou a ser virado e incendiado. Ainda não há informações sobre o número de feridos ou se há detidos.
PM apoia manifestação
"Estaria tudo bem se estivéssemos lá, junto com eles". A frase, dita por um policial militar do 5º BPM (Praça da Harmonia) reafirma o caráter pacífico da manifestação contra o aumento da tarifa dos ônibus na cidade. "Sabemos que eles estão certos, mas temos que ficar aqui fardados, cumprindo o nosso papel", revelou outro PM, que não quis se identificar. A estimativa é que as ruas do Centro do Rio estejam ocupadas por até 130 mil pessoas.
Um grupo de punks queimou a bandeira do Brasil e foi reprimido pelos manifestantes, o que gerou um rápido bate-boca, sem violência. Quando os manifestantes chegaram nos arredores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) houve registro de confusão. Um grupo tentou invadir a Alerj e os policiais reprimiram com tiros de borracha e bombas de efeito moral.
A Avenida Presidente Antonio Carlos foi completamente interditada ao tráfego. A Avenida Rio Branco, a Araújo Porto Alegre e a pista lateral da Presidente Vargas, sentido Candelária, a partir da Avenida Passos, também ficaram fechadas.
Em nota, a Prefeitura do Rio informou que apoia o protesto e está disposta a dialogar com os manifestantes. O Governo do Estado não quis se pronunciar.
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