Segundo fontes do governo, ainda não há uma decisão definitiva sobre o tema, mas a equipe econômica prefere postergar o máximo possível a concessão de um reajuste no preço da gasolina.
Além da questão inflacionária, pesa também na decisão o impacto que um aumento de combustível tem sobre os custos das empresas num momento em que o governo busca cortá-los para incentivar o investimento.
Do lado da Petrobras, a pressão é para que o reajuste seja concedido no curto prazo, mas a estatal sabe que isso dificilmente acontecerá por conta das resistências da equipe econômica.
A pressão pelo reajuste pode aumentar e se tornar urgente, porém, se o resultado da Petrobras no terceiro trimestre de 2012, a ser divulgado no final do mês, for negativo. O do segundo trimestre registrou prejuízo de R$ 1,3 bilhão, o que gerou a possibilidade de a empresa cortar investimentos.
Ontem, a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, voltou a falar na necessidade de um reajuste, que "certamente virá", mas não "tem uma data" ainda.
Com informações de Valdo Cruz
de Brasília
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