Durante a coletiva, o presidente do Cremern, Jeancarlo Cavalcante, explicou os motivos da ação e apresentou imagens amadoras feitas por um médico do Hospital Walfredo Gurgel, e cedidas para o Cremern, que mostram a situação precária em setores que a imprensa ainda não teve acesso, como o a sala de recuperação dos operados e o necrotério. A interdição do setor de reanimação já dura 40 dias.
A indenização feita pelo Cremern por dano moral coletivo exige do Governo do Estado R$ 1 milhão, para que o estado indenize os cidadãos pelo descaso na saúde pública. Se concedido, o dinheiro deverá ser destinado a um fundo de saúde pública no RN. "Um governo que não cuida dos vivos também não cuida dos seus mortos", afirmou Jeancarlos.
A ação coletiva, tendo o Cremern como órgão titular, trabalha pontualmente a sala de Politrauma, o Centro de Recuperação de Operados (CRO) e o necrotério. A ação solicita que o Estado providencie leitos para o setor de Politrauma e condições de atendimento digno no CRO, além de melhorias no setor do necrotério, sob pena de pagar multa diária de R$ 20 mil, na pessoa da governadora do Estado, por dano moral coletivo.
No dia da gravação apresentada, a sala de recuperação dos operados estava com o dobro de sua capacidade e o necrotério com geladeiras quebradas. Um dos mortos estava há quatro dias no necrotério, já em fase de putrefação.
Com informações de Jéssica Barros.
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