O perfil consta no estudo de âmbito nacional, o Nascer no Brasil: Inquérito sobre Parto e Nascimento, que teve início em fevereiro de 2010.
Cerca de 22 mil mulheres (92%) já foram ouvidas de um total de 24 mil que serão entrevistadas em 191 municípios e em 266 diferentes estabelecimentos de saúde.
Dados aferidos até o momento mostram ainda que 53% dos partos no Brasil são cesarianas, com prevalência nas regiões Centro-Oeste e Sudeste.
O levantamento, de acordo com a Fiocruz, tem como objetivo conhecer as principais complicações maternas e de recém-nascidos registradas no país, por meio de informações sobre interrupção de gravidez, assistência pré-natal, e local e acompanhamento do parto.
Apenas 1,2% das mulheres em todo o país não realizam assistência pré-natal, 2,2% delas na região Norte e 0,6% na região Sul, sem diferenças entre capital e interior.
O setor público predomina no atendimento pré-natal, com 86% das mulheres pesquisadas --sendo 43% somente no SUS (Sistema Único de Saúde) e 43% delas no sistema misto).
No sistema privado, com 14%, essa proporção é mais elevada no Sudeste (22%), no Norte (5%) e no Nordeste (6%).
Com relação a como o parto foi pago, 83,6% foram pagos pelo SUS e 16,4% pelos planos de saúde.
A tentativa de interrupção da gravidez é mais recorrente no Norte (3,7%) e no Nordeste (3,5%), segundo o levantamento, seguido do Sul, Sudeste e Centro-Oeste (as três com 1,5%).
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