Um dia após ser divulgada a frase do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que "está pronto para ser preso", o PT admite que a prisão do presidenciável se aproxima e intensifica os esforços por uma solução no STF (Supremo Tribunal Federal). Nesta quarta-feira (14), a legenda entregou uma carta à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, em que pede para colocar em votação o pedido de habeas corpus preventivo de Lula.
Na avaliação de aliados do pré-candidato ao Palácio do Planalto, Lula tem sido perseguido pela Justiça e a demora da presidente do STF em pautar o pedido reforça essa percepção. "Como a Cármen Lúcia não pautar, conceder o direito do habeas corpus, ela está fazendo uma obstrução que impede o que está previsto na Constituição", criticou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
Ele citou como exemplo de seletividade do Judiciário a situação do ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), condenado no caso do mensalão tucano em 2ª instância, mas que ainda não foi preso. Ele foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em 2017, mas os magistrados não determinaram a prisão por entender que é necessário exaurir todos os recursos no TJMG.
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