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14 de março de 2018

Partidos apostam em nomes fortes para atingir cláusula de barreira

Na primeira eleição com cláusula de barreira, partidos pequenos apostam em nomes fortes para a Câmara dos Deputados para continuarem com acesso ao ao Fundo Partidário e tempo de rádio e televisão na propaganda eleitoral. Eles também contam com a influência das campanhas dos presidenciáveis

Hoje com 6 deputados, o PSolquer reeleger a bancada atual e dobrar de tamanho. Serão lançados candidatos campeões de votos para vereador em 2016 ou com bom desempenho nas disputas pelas prefeituras. Em 2014, a sigla elegeu 5 deputados federais e somou 1,8% dos votos nacionais para o cargo.

De acordo com o presidente da legenda, Juliano Medeiros, 7 estados que até então não tinham perspectiva de lançar candidatura vão participar da disputa. São eles Amapá, Acre, Pernambuco, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

No Rio de Janeiro, a aposta é em Marcelo Freixo, que conquistou 1,16 milhão de votos ao ficar em 2º lugar na disputa pela prefeitural. No Mato Grosso, o Procurador Mauro, que teve 71.336 votos para chefiar o Executivo de Cuiabá, também tentará a Câmara. Será a vez ainda de Elson, 3º lugar na disputa pelo comando de Florianópolis (SC) em 2016, com 51 mil votos.

Entre os vereadores bons de voto, estão Ivan Moraes no Recife (PE) e Áurea Carolina, vereadora com mais votos em Belo Horizonte (MG) no último pleito. No Rio Grande do Sul, o PSol irá lançar Fernanda Melchionna, vereadora campeã nas urnas em Porto Alegre, em 2016.

O PPS, por sua vez, resolveu desistir da candidatura presidencial do senador Cristovam Buarque (DF) para direcionar os recursos do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário para o Legislativo."Não se consolidou. Ia desviar recursos que vão servir para superar a cláusula", afirmou o presidente do PPS, Roberto Freire, ao HuffPost Brasil.

Hoje com 9 deputados, a sigla promete ampliar a bancada em 2019 e tem conversado com movimentos de renovação. Integrante do Agora!, Marco Marrafon, secretário de de Educação do Mato Grosso, é um dos nomes para disputar a Câmara pela legenda.

No Podemos, que começou a legislatura com 4 deputados e hoje tem 11, a esperança é que a candidatura de Álvaro Dias ao Palácio do Planalto ajude a alavancar nomes para o Legislativo. Em 2014, quando era chamado de PTN, a sigla teve apenas 0,7% dos votos válidos nacionais para deputado.Já a Rede, com registro na Justiça Eleitoral desde 2015, quer emplacar 18 deputados federais. Hoje, conta com apenas 2, após a saída de Alessandro Molon (RJ) e Aliel Machado (PR), que migraram para o PSB.

 

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