Associações de juízes querem que o deputado federal Rogério Marinho, do PSDB, e o empresário Nevaldo Rocha, fundador do grupo Riachuelo, sejam excluídos do rol de agraciados com a Medalha do Mérito Djalma Marinho. De acordo com o que o Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, responsável pela homenagem, informou que os nomes de ambos compõem uma pré-lista que deve ser fechada esta semana para a cerimônia prevista para abril.
De acordo com o presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho da 21ª Região (Amatra 21), Inácio Oliveira, o deputado e o empresário não podem receber a homenagem. “A Ordem do Mérito representa homenagem institucional concedida em nome da Justiça do Trabalho e, por isso, não deve ser concedida àqueles que defendam posição contrária ao próprio Judiciário Trabalhista ou ao Direito do Trabalho, ou ainda a pessoas ligadas a empresas com demandas de alta relevância em trâmite na Justiça do Trabalho potiguar”.
Em nota, Rogério Marinho disse que não foi comunicado da homenagem, porém ficaria honrado caso ela se concretize: “até pelo fato do patrono que dá nome a medalha ser o meu avô, Djalma Marinho”, disse.
Sobre a ação das associações de juízes, o deputado declarou que “esse tipo de manifestação é o tipo de ato político, ideológico e reacionário de quem acha que sua visão de sociedade é única e deve ser imposta”.
O requerimento aberto pelas associações de magistrados será submetido à deliberação do Conselho, composto por três desembargadores e, da decisão, cabe recurso administrativo ao Pleno do Tribunal, composto por dez Desembargadores.
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