Diversos veículos de comunicação internacionais repercutiram oassassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL). Jornais como o The Guardian (Inglaterra) e o New York Times (Estados Unidos) reproduziram em seus sites informações sobre o crime.
A agência espanhola Efe ainda lembrou da intervenção do Exército na segurança pública do Rio de Janeiro e destacou que o ataque aconteceu um dia depois da vereadora voltar a criticar a intervenção em mensagem nas redes sociais.
A Anistia Internacional exigiu "uma investigação imediata e rigorosa" do crime, em um comunicado veiculado no Facebook da entidade defensora dos direitos humanos.
A legisladora, uma socióloga de 38 anos, nascida no Complexo da Maré, uma das áreas mais violentas da cidade, era a relatora da comissão do Conselho criado para fiscalizar as operações policiais após o início da intervenção militar.
Ela foi morta a tiros na noite desta quarta-feira, 14, dentro de um carro na região central da capital fluminense, quando ia de um evento para casa. O motorista do veículo também foi assassinado. Ela, de 38 anos, ficou conhecida como militante do movimento negro e de direitos humanos, com denúncias recentes de violência policial contra moradores de favelas no Rio.
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